
Monday, December 17, 2007
Sunday, December 16, 2007
Thursday, December 06, 2007
Em busca da dignidade
Diz o Zé Rodrigues que ninguém ficou ferido e que foi apenas uma cena caricata. Mas que é lindo de se ver, lá isso é!
Monday, December 03, 2007
My Dream Is to Find a Madeleine
Ah! E música que deixa a versão original a um canto. Muito bom, simplesmente brutal!
Friday, November 30, 2007
Campeão da humildade
Dos tempos em que o Gato Fedorento era o campeão da humildade, coisa que hoje já não é.
Thursday, November 22, 2007
Contorcionismo facial ou lá o que é!

Tuesday, November 20, 2007
Coisas do cacete!

Ando inquieto. Quer dizer, fiquei inquieto durante 5/7 minutos - o tempo que demora a escrever isto.
Andei a apagar mails que já não me serviam para nada e deparei-me com um interessantíssimo - datado de há cinco ou seis meses - aquando estava à espera de um footswitch, que havia mandado reparar (só para não dizer compor).
E o mail dizia o seguinte: "Ok, Luís. Deves de o receber amanhã, sem falta!"
E agora pergunto-me se, na altura, me havia de fiar no Deves ou no Sem Falta.
Outras opções:
1. Luís, vais recebê-la amanhã. Ou não!
2. Luís, amanhã não deve chegar, por isso tens que estar em casa, sem falta.
3. Luís, gosto muito de porco-doce, porque é a melhor comida do mundo.
Isto é, puras contradições.
Friday, November 16, 2007
Reacções químicas avulsas
- 'tás a falar a sério?;
- 'tás a gozar!;
- Quem foi que te disse?;
- Ai é? E há alguma festa a seguir com finos a 50 cêntimos?;
- Tchii! O João estava-me dever uns finos de uma aposta no PES!;
- Bem, que fixe! Estava a dever dois finos ao Daniel por causa de uma aposta no PES;
- Tchii! Então é desta que o Benfica NÂO vai ser campeão;
- C'um cacete! Não mandei aquele mail ao James que já andava para mandar há tempos;
- E então o Al Gore tinha razão, era?
- Porra! Nem cheguei a ler a blitz, aquela cópia descarada de revistas inglesas a sério;
- Olha, porreiro pá! ou
- ´tás bonito (a), 'tás!
Resumindo, seria uma pergunta que me iria deixar pensativo por uns tempos.
Wednesday, November 14, 2007
Um requinte do caralho! Parte II
Nem só Zé Diogo Quintela sabe mandar boas caralhadas. Prova disso mesmo é este sketch - um dos melhores "deles" -, onde Ricardo Araújo Pereira consegue captar de forma extremamente inteligente a badalhoquice - espectacular - de Zé Diogo!
Isto, ou como um sketch tão simples pode mudar o nome de um bar.
Um requinte do caralho!
Thursday, November 08, 2007
Merdas, Parte III
Monday, November 05, 2007
Yellow Boys
Já agora, deixo aqui algumas sugestões de nomes para alguém (que tenha 0% de bom senso a escolher nomes) que queira formar uma claque:
- Pink Guys
- Magenta Kids
- Azul Cien Dreads
Por último, fica aqui um grande vídeo desta grande claque, que tem um grande nome.
"Eu vivo num mundo amarelo, de todos o mais belo" - Com isto é que acabaram com tudo!
Friday, October 26, 2007
Agora não vai dar pa postar!
Friday, October 19, 2007
Friday, September 21, 2007
Saturday, August 25, 2007
The Separation of Church and Skate
Monday, August 20, 2007
Caralhadas a dar c'um pau! Ou c'um machado!
Wednesday, August 15, 2007
Marilyn Manson e Romana
"And I don't want you, and I don't need you..." Fantástico! Vá, mais um bocadinho: "Continuas chamando-me assim, bebé..."
Monday, August 13, 2007
Em tempos de Volta
É sim, a volta a Portugal em bxclete!! Yuppi!! E por acasos de ter visto a "Complete Picture" dos Smiths e de esses gajos não se calarem com o Cãndido Barbosa, ora tomem lá o verdadeiro Gang das Bicicletas!
The Unthinking Majority
A música é do projecto a solo do ex(?)-vocalista dos enormes System Of A Down. Pelos vistos Daron Malakian estava a roubar a única coisa que Serj Tankian fazia na banda, isto é, a voz. Então Serj, fez senão bem em arrancar a solo. O albúm Elect The Dead sai a 23 de Outubro (cof, cof), mas desde já podemos ver e ouvir o seu single The Unthinking Majority no YouTube - esse grande chavascal de videos. Este albúm conta com o contributo do ex(?)-baterista dos tais e de Brian "Brain" Mantia, ex-Guns &Roses. Como poderão ouvir a sonoridade difere justamente numa coisa à dos SOAD - a voz.
Segue aqui mais uma prova do grande génio que é Serj Tankian:
We don't need your democracy.
Execute them kindly for me.
Take them by their filthy nostrils
Put them up in doggy hostels.
We don't need your hypocrisy
Execute real democracy.
Post-industrial society
The unthinking majority
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
We don't need your hypocrisy
Execute real democracy.
Post-industrial society
The unthinking majority
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
We don't need your hypocrisy
Execute real democracy.
Post-industrial society
The unthinking majority
Post-industrial society
The unthinking majority
We don't need your hypocrisy
Execute real democracy.
Post-industrial society
The unthinking majority
Post-industrial society
The unthinking majority
I believe that you're wrong
Insinuating that they hold the bomb
Clearing the way for the oil brigade (x2)
I believe that you're wrong
Insinuating that they hold the bomb
Clearing the way for the oil brigade (x2)
Ooooohahh...
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
Anti-depressants
Controlling tools of your system
Making life more tolerable (x2)
I believe that you're wrong
Insinuating that they hold the bomb
Clearing the way for the oil brigade (x2)
We don't need your hypocrisy
Execute real democracy.
Post-industrial society
The unthinking majority
We don't need your hypocrisy
Execute real democracy.
Post-industrial society
The unthinking majority
I believe that you're wrong
Insinuating that they hold the bomb
Clearing the way for the oil brigade (x2)
E segue aqui o alinhamento de Elect The Dead:
01. Empty Walls
02. The Unthinking Majority
03. Money
04. Feed Us
05. Saving Us
06. Sky Is Over
07. Baby
08. Honking Antelope
09. Lie Lie Lie
10. Praise the Lord and Pass the Ammunition
11. Beethoven's C*nt
12. Elect the Dead
Daron Malakian, o ex(?)homem-forte dos SOAD também se irá aventurar a solo com o projecto Scars on Broadway, que é um pouco estranho, senão vejam. Os integrantes de Scars on Broadway são todos os integrantes dos Soad, mas sem Serj Tankian. Isto é, os System não pararam, apenas mudaram de nome e não têm Serj a fazer...back-vocals.
Monday, July 23, 2007
Friday, July 20, 2007
Evolução dos "Tónes"

Vou ser o mais objectivo possível. Esta é a foto de um gajo que estava a estudar numa esplanada de uma padaria, vestindo um colete retro flector das obras, com um frasquinho de bronzeador. Frasco este que ele ia usando para besuntar a cara de vez em quando. Cliquem para ampliar (porra, já estou a falar comigo outra vez!).
Monday, July 09, 2007
Pedófilo de animais
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Sunday, July 08, 2007
Jornalismo daquele pior que o mau, aka Jornalismo
A meio da tarde, a primeira banda causou logo espanto - e isso tanto pode ser bom como mau. Os Men-Eater laboraram um amontoado sonoro capaz de provocar turbulência no ar ao ponto de quase impedir os levantamentos e as aterragens dos aviões no aeroporto da Portela que ali fica perto. O vocalista não cantou - emitiu uns grunhidos num idioma imperceptível. O JN passou 17 minutos a tentar perceber se o homem adoptava a língua portuguesa, inglesa ou o aramaico. Infelizmente, não chegámos a qualquer conclusão e, como tal, pedimos desculpas aos nossos leitores.
Mais do mesmo
Sem demoras, seguiram-se os More Than a Thousand, outros da mesma casta. Os guitarristas abanavam o tronco e cabeça como se enxotassem abelhas alojadas no cerebelo. Desconhece-se se terão uma grande carreira pela frente. Todavia, caso a banda se dissolva, os seus membros terão futuro garantido como sonoplastas de filmes de terror ou de documentários sobre animais selvagens para a National Geographic. O mesmo se aplica aos Mastodon e aos Blood Brothers - ainda que estes últimos tenham mostrado, aqui e ali, bons apontamentos de electro-metal (seja lá o que isso for). Dos Mastodon e Stone sour nem vale a pena falar pura banalidade.
Enquanto a noite chegava, dilatava a ansiedade para ver os irresistíveis Metallica, de longe a banda mais apetecível do arranque do Super Rock. Mas isso só aconteceria depois do fecho desta edição e, momentos antes, fomos obrigados a suportar tortura. A sério. Por causa de Joe Satriani.
Segundo as nossas contas, em Março de 1972, Joe Satriani tinha 16 anos. Foi nesse mês que a NASA lançou para o espaço a sonda Pioneer 10, o primeiro objecto construído pelo homem a sair para fora do sistema solar rumo a uma viagem sem retorno. Ora, importa levantar uma questão quem foi o responsável pelo facto de Satriani não ter embarcado na dita sonda? Convém apurar responsabilidades. Satriani ficou na Terra. E as consequências, hoje, são gravíssimas: ele é o músico mais chato da troposfera.
Que lugar para Paredes?
Ontem, no palco Super Rock, isso foi bem visível. Satriani? Nele tudo merece ser desancado do exibicionismo virtuoso ao onanismo guitarrístico. Os seus dedos esquadrinham o braço da guitarra para erigir nada mais do que uma maçada exorbitante, uma estopada inaturável vinda de quem privilegia a técnica e se olvida da imaginação - e o Super Rock, até ver, não é um festival de ginástica. Os fãs gostam de apregoar o facto de Satriani ser "o 7º melhor guitarrista de sempre". E que significa isso? Ninguém sabe. Aliás, em que lugar ficou Carlos Paredes nessa lista? Ninguém sabe.
Sejamos realistas é menos nocivo para a saúde ver sete concertos seguidos dos Judas Priest (ou até oito) do que uma hora de concerto do Satriani. De certeza que a música de Joe Satriani faz mal às àrvores - proíbam-na! Livrai-nos deste jactancioso para que doravante não mais cá venha semear o tédio. Como se tudo isto não bastasse, Satriani é ainda caudaloso na azeitona espremida."
http://jn.sapo.pt/2007/06/29/cultura/a_tortura_satriani_a_espera_metallic.html
Monday, July 02, 2007
O que fazer nos exames de Cultura (sem ser estudar para Semiologia)
Júlio De Matos e o seu modelo-zénite – a psico-sociologia
Entende-se pela obra de Júlio De Matos, que ele seria o homem indicado para tratar de patologias relacionadas de certas pessoas, que ao “frequentarem” o “curso” de Jornalismo, chegam por vezes, a conhecer um professor por semestre.
Foi isto o que aconteceu a três alunos de Jornalismo, que digamos que, não sabem o que é que querem da vida. Degredo ou masoquismo voluntário? (existirá involuntário?) Os dois. Penso que a vida de degredo que estes levaram se deve a um masoquismo clarividente. E a um bocadinho de loucura também. É por estas razões que o psiquiatra portuense se hoje fosse vivo, teria tratado, com certeza, de organizar e tratar de propor sessões de psicoterapia a tais larápios. Importa pois, neste momento, tentar expor certos aspectos da vida destas criaturas.
Comecemos então por Talcott Parsons. Desde a última vez que falei sobre ele, este autor viu a sua vida dar uma volta de 180º. Há quem diga que foi de 360º, mas eu penso que não, porque “senatão”, ele encontraria-se tal e qual como estava antes (digo eu). Para começar, ele arranjou meios para transformar o seu famoso café (mas só entre dois ou três membros VIP) num bar com muito mais qualidade, espaço e condições, embora tenha perdido a sua característica caracterizadora (bom, hã?), que era o acolhimento. Este seu novo bar inclui agora uma pista de dança, onde se fazem partidas de PES, mas agora é utilizada somente para matar veados e afins em “Elder Scrolls IV: Oblivion. Isto só para terem uma ideia da transformação e evolução que sucedeu a tal café. Agora, o novo bar possui terraço, onde se fazem pequenas partidas de futebol, onde ao primeiro chuto (mas primeiro, mesmo), a bola vai parar ao quintal do vizinho, onde se encontra um cão boxer interesseiro, que não quer, nada mais, nada menos que peso puro e duro. Uma vez fui lá e fiquei com as calças todas sujas. Mas nem só de sexo entre animais e humanos se resume a utilidade do terraço de Talcott. Este é utilizado também para “atirar limões uns aos outros”, passatempo que atrai muita clientela, parecendo que não.
O seu novo bar possui uma casa-de-banho que tem um espelho tipo, aquele da Branca de Neve, onde Émile Durkheim sempre que pode dá lá um salto para fazer a barba.
Escusado será dizer que, devido a estes factores, Talcott não tenha mãos a medir e não saia de casa. Não admira, portanto que, sempre que este é visto na rua é abordado pelos colegas de “curso” de forma… abrupta, digamos.
Passemos agora a falar da patologia de outro alienado: Émile Durkheim. Este indivíduo assistiu durante um semestre à cadeira de Inglês, não pondo os pés em mais nenhuma. Este facto leva-nos a pensar que a sua patologia pode ser mais grave que a de Parsons. Os seus passatempos na bela cidade de Coimbra, durante todo o semestre foram: futebol, Noites Longas (que já abordarei mais á frente), Metallica, In Flames, Moonspell, Smiths e SOAD (em volumes ensurdecedores para o comum dos mortais). Facto este, que levou os seus senhorios (que vivem no andar de baixo) a expulsar um indivíduo pacato que morava com eles (o outro é Weber), alegando que ele era muito introvertido, que nos acusava de sermos muito barulhentos, e que não ia funcionar com a nossa personalidade de, passo a citar: “rapazes pacatos que podem ficar um tempinho a mais à noite a estudar, logo fazendo um pouco de barulho”.
Noites Longas: facto ou ficção? Este indivíduo que vinha para Coimbra mais ou menos para ir embebedar-se para a Noites Longas, chegou a fazer o impossível – ou não! Perdeu o cartão do consumo mínimo, logo foi obrigado a pagar o extravio. Partiu o fecho da carteira, isto por o abrir e fechar tantas vezes à procura do cartão (quantas mais vezes procurasse, mais hipóteses teria de ele vir a aparecer). Chegou a casa escreveu a segunda parte do Mein Kampf (que se veio a arrepender no dia seguinte). Partiu o relógio, o telemóvel e deixou as calças na cozinha, cujo colega de casa (Max Weber) se deu conta quando acordou no dia seguinte.
Outra história gira foi quando no dia seguinte a uma noite de Queima, ele ter perdido os sapatos, apesar de ter entrado com eles em casa. Ao fim de os colegas de casa iniciarem uma intensa busca por toda a casa, o principal interveniente foi procurá-los ao frigorífico e armários e por incrível que pareça não estavam lá. Entretanto mandou um SMS a Parsons com o seguinte conteúdo: “Parsons, viste os meus sapatos?” ao que ele respondeu: “Não. Por acaso não.”. Vá, passados uns tempos, os sapatos apareceram! Entalados entre a cama e a parede.
Mas nem só de histórias felizes, se traçam as patologias de Durkheim. Este também chegou a passar duas noites erguidas sem ir a um sítio que está um bocadinho mais acima da Via Latina.
Passamos agora para a “vida” de Max Weber. “Vida” esta que se pautou pelos “horários Citroën”, isto é, deitava-se sempre às 8 horas da manhã, isto para poder ver as primeiras notícias do dia, e acordava às 3, 4 horas da tarde, tirando segundas e quintas, pois Weber também apresentou a patologia de assistir às aulas de Inglês.
Tirando isto, temos a faceta de Weber um pouco mais sedentária. Ele chegou a passar dias e semanas seguidas no bar do Talcott. Mas como são todos amigos (normalmente uma característica dos alienados; vejam o “Flying Over a Cuco's Nest”), ele nunca chegou a pagar consumo mínimo.
Resumindo, se Júlio de Matos fosse hoje vivo, teria dito: ”Olha que belas cobaias que eu aqui tenho!”. E acrescentava: ”E ainda por cima não são comunistas!”.
Se calhar vou fazer um cartoon acerca destes maganos, aplicando as minhas capacidades artísticas. Aqui vai:- ‘Pera aí ó Durkheim! – Grito vindo do fundo da sala.
Bem tenho que ir que se faz tarde, e acho que me estão a chamar. Pois, tenho mesmo que ir, é o Júlio de matos e tenho que ir à terapia. Tchau malta!
*Reparem que afinal Júlio de Matos está vivo! A capacidade de enredo deste escritor é uma coisa assim de fenomenal. Ele relata todos os acontecimentos sempre a apresentar a pessoa de Júlio de Matos como morta, e, eis que, no fim, se descobre que está vivo e poderia muito bem, estar na mesma sala que ele. Note-se que esta criatividade é só patente em grandes autores do passado (tipo, Idade da Pedra ou assim).
*Posfácio por Carolina Salgado
Friday, June 29, 2007
METALLICA RULES THE WORLD
Concerto inesquecível que deu a maior banda de heavy metal de sempre.
Além de terem incluído todos os seus êxitos (exepto a “Welcome Home (Sanitarium)") na playlist, tocaram músicas que fogem aos seus habituais reportórios, como a “And justice for all” ou a “Am I Evil”.
Ficou excelente a “Creeping Death” a abrir e a “Seek and Destroy”, a fechar, com a grandiosa “Unforgiven” pelo meio. A "Orion", seguida de um “God bless Cliff”, levou o público ao rubro, assim como o coro que se fez sentir na “The Memory Remains” e na “Nothing Else Matters”.
Para meu contentamento, Mr. James Hetfield recuperou a sua voz, que havia sido “perdida” durante concertos em 2006, nomeadamente no Rock Am Ring.
Os pontos negativos são poucos, mas não é a minha condição de fã incondicional que não mos vai deixar enumerar. A guitarra de Kirk Hammet practicamente não se ouviu. O mesmo se passou no Rock in Rio 2004. Foi muito abafada pelo baixo do Trujillo, mas principalmente pelo facto do volume ter estado desenquadrado com o resto dos instrumentos. O Kirk deu os seus preguitos mais notáveis nos dois primeiros solos da “Fade to Black” e em certas partes da “Orion”.
O ponto alto da interacção de Hetfield com o público foi quando este se dirigiu ao público com algo do genro: “We´re like a family, you know that?”. De salientar que o Lars prometeu que a tour de promoção ao novo albúm passaria por Lisboa (Esperemos que sim!).
Ah! Esfolei-me todo, mas apanhei a palheta do James, eh eh.
Críticas ao festival, em si: o palco ser muito curto; as filas para qualquer coisa serem abusadas; as casas-de-banho serem do lado oposto do palco e a falta de consistência sonora, pois o som foi mal equalizado nos PA’s, e os cortes dos microfones foram bastantes.
Pontos positivos do festival: os horários foram cumpridos ao minuto, tirando a actuação dos Metallica que falhou em mais que falhou em mais de meia hora.
Resumindo, concerto da minha vida e uma das melhores performances e apoio do público que os Metallica tiveram nos últimos tempos. Parabéns!!
Set List:
Creeping Death
For Whom The Bell Tolls
Ride The Lightning
Disposable Heroes
The Unforgiven
...And Justice For All
The Memory Remains
The Four Horsemen
Orion
Fade To Black
Master of Puppets
Battery
- - - -
Sad But True
Nothing Else Matters
One
Enter Sandman
- - - -
Am I Evil?
Seek and Destroy
Sunday, May 20, 2007
A Redacção da Vaca

Hippies no McDonalds
Eu tinha a ideia (e o resto do mundo, p’raí) que a filosofia hippie era aquela cena do “paz e amor”, do contacto com a natureza, e aquela – a que mais interessa para o caso – de comerem principalmente comida saudável, nomeadamente vegetariana ou macrobiótica. Logo, aqueles que eu vi estavam a ir contra as regras (vá, podiam estar no dia de folga, mas isso não vos posso garantir). Eles meus amigos, perdão meu amigo (tenho dupla personalidade e “ele” é o único a ler o que aqui se escreve), estavam a comer alimentos (já cansa falar em comida) altamente gordurosos. Resumindo, hambúrgueres totalmente “não-nutricionistas”, em que as vacas (mas mesmo vacas, daquelas que mugem…hmm...pera…daquelas que têm tetas…hmm…pera…daquelas que são irracionais…porra! também não serve; esqueçam! Daquelas vacas, cujas patas chegam ao chão*), que eles abatem para fazer os hambúrgueres são tornadas “adultas e comestíveis/abatíveis” dentro de quatro ou cinco semanas.
* Leiam o post acima
Saturday, May 19, 2007
O quase culminar da palhaçada (é que também houve o cortejo)
Andava eu às voltas pelo recinto, talvez à procura daquela poção mágica da noite coimbrã, que até é assim p’ró amarelo e tal, quando ouço esta grande expressão, vinda de um grupo de amigos (que suponho eu, já tinham efectuado o trajecto que eu estava a fazer, algumas quinze vezes). Mas deixem-me enfatizar: “Eu pareço uma avioneta, se reparares”, repito: “se reparares”.
Vá confesso que até já estava um bocado tocado, mas eu reparei bem e o rapaz não se parecia nada com uma avioneta. Mas é que mesmo nada! A sério, acreditem! A minha noção de uma avioneta pode não ser lá muito boa, mas eu tenho a ideia de uma avioneta ser uma espécie de aeroplano, que até tem duas asas e pelo menos um motor. Ah, e é construída maioritariamente por metal. Então penso que é um bocado diferente de um ser humano a fazer “o quatro” ou lá o que era. O rapaz não era de metal. Era de carne e osso…e tendões…e músculos…e cevada, vá.
Outra situação engraçada sucedeu quando o Pepper me perguntou se queria ir buscar cerveja com ele. Quando eu lhe pergunto se ele já tinha senhas, ele respondeu-me isto: “Ya, já comprei um Packett”. Mas foi uma coisa que até saiu assim no momento. Foi uma resposta não foi propositada. A sério!
- Se dá mesmo para comprar Packetts, quem foi o infeliz que comprou um e o meteu a leccionar Inglês aos alunos de Jornalismo?
- Será que ainda dá para o devolver?
Enfim… era a Queima.
Tuesday, April 10, 2007
"Os Grandes Portugueses...e Desiquilibrados"
Parabéns! Onde quer que estejas, acredita que estou profundamente orgulhoso com o teu trabalho. Trabalho este que te foi finalmente reconhecido, no programa "Os Grandes Portugueses". És dos meus súbditos mais fiéis, e acredito que se não tivesse sido a Revolução dos Cravos (aquela paneleirice), Portugal ainda podia ter chegado mais longe e nos dias que correm podia ser considerado como a praia de Espanha da tortura, chacina e opressão. Tantos agentes da PIDE que poderiam ter sido ainda mais felizes. Tantas torturas que ficaram por fazer. Tantas eleições imparciais que podiam ter sido ganhas com grande vantagem sobre adversários inexistentes. Tantos soldados que podiam ter sido mortos em África. Enfim, é este o reconhecimento que nos dão quando tentamos fazer algo em prol da Humanidade/Raça Ariana. Derivado a existirem pessoas, preocupadas com a.... liberdade ou lá o que é, como é que se pode levar para a frente um país liderado pelo totalitarismo?! É por causa de pessoas como estas que Portugal nunca há-de chegar a lado nenhum.
Felizmente começa-se a ver alguma coisa e foi com agrado que vi 41% de Portugal a votar com sensatez. É com grande alegria que vejo no horizonte quaisquer poeira fascista e de violação dos… ai! Como é que é?! Ah! Direitos Humanos. Está provado. À tua pessoa e trabalho, fez-se agora homenagem e justiça. Quanto ao meu trabalho, que outrora foi travado por aqueles paneleiros dos americanos, está agora a ser copiado quase a papel químico, adivinha por quem. É isso! Por aqueles paneleiros dos americanos. Ficaram com inveja dos meus feitos e agora, passado mais de meio século, tentam fazer aquilo que eu fiz: aquela ideia gira de matar milhares e milhares de pessoas inocentes. Mas falta-lhes aquilo que também te faltou a ti, meu caro Salazar: o amor à camisola! A tal chacina por raças diferentes da nossa. Isso sim é que foi uma ideia gira! Sim senhor, Salazar, foste senhor de ideias muito giras e foste um grande ditador. Torturaste e mataste muitas pessoas por pronunciarem palavras malditas, como “liberdade” ou “paz”, muito bem, há que louvar. Mas tanto oprimias pessoas com olhos verdes ou castanhos. Tanto mandavas abater a tiro pessoas com barba ou sem barba. Foi esse o teu problema. O mesmo se está a passar com o nosso grande amigo Bush. Entrou naquele espírito, da morte e genocídio, sim senhor, mas é um genocídio encoberto e com questões económicas por detrás. Falta um bocadinho de descaramento - coisa que já melhorou um pouco - e falta também o gosto pelo mandar matar pelo puro gozo. Aquele matar na desportiva, sem interesse pela vitória, sem a preocupação com a derrota. O que interessa é participar! Se eu não soubesse que o Bush andava a derramar sangue por causa do petróleo, até começava a passar a ver todos os dias emissões televisivas acerca da invasão do Iraque, onde se vem casos engraçados de ataques bombistas ou bombardeamentos sobre civis. Mas desta forma, perde muita piada. Claro que não é por causa de alguns milhões de barris de petróleo que Bush deixa de ser uma pessoa que vai ficar no meu coração. Tenho pena que os paneleiros dos americanos tenham morto um grande amigo que era o Saddam. Foi uma pessoa de grande carácter e obra feita que se perdeu, e cujo contributo de tortura e fuzilamento viu o seu fim.
Amigo Salazar, só nos resta esperar que outros países sigam o exemplo de Portugal. Alguns dos nossos amigos, continuam a ser vistos como pessoas sem escrúpulos. Esperemos que a Espanha, a Itália, a China, o Iraque ou os EUA sigam o exemplo da RTP e façam um programa do género “Os Grandes Portugueses”. Temos amigos vistos como bárbaros ou monstros, cuja imagem podia de facto, ser limpa: Franco, Mussolini, Mao-Tsé-Tung, Saddam e agora o amigo Bush.
Salazar, meu grande compincha, espero que esta carta te encontre bem de saúde e onde quer que estejas, desejo-te que não estejas num sítio que faça tanto calor como aqui e que haja tantas pessoas sem serem altas, loiras, de olhos azuis a chatearem. Quanto ao calor ainda posso tomar um belo de um duche, sem aquela preocupação de saírem gases tóxicos do chuveiro. Agora, quanto ao resto, só me resta calar e esperar que se cansem de mandar fruta podre. Lugar terrível, este.
Caro colega, pensando já na impossibilidade de não poderes responder a esta carta, pois aquela queda da cadeira, pode-te ter impossibilitado de escrever, combino aqui um lugar onde possamos tomar umas loiras e comer uns amendoins. Vai ter ao bar “Mein Kampf É Que Rula”. Paro lá bastantes vezes. Talvez possamos discutir umas estratégias para formar aqui um pequeno exército de Hooligans ingleses. Vêm-se cá muito.
Um abraço deste teu grande mestre e agora, admirador: Adolf
PS: O Álvaro Cunhal também era um adversário à altura.
Monday, April 09, 2007
Merdas, Parte II
Era espetá-los num pau, com fogo por baixo...
- Não. De momento, não. Mas tenho daqueles elasticozinhos...
- Ah, ok! Deixe estar. Boa tarde!
Monday, March 26, 2007
Estou além
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
(António Variações)
Thursday, February 01, 2007
Sons africanos?! Metallica?! Sepultura?! Concertos?!.....Hummmm….Sofás?! Ou apenas jornalismo daquele ainda pior que o mau?!

Bem, mas não é esta foto, digna de tempo de antena nos apanhados, que me leva a estar a escrever esta merda. É sim, o vídeo (de onde esta foto foi tirada) da entrevista feita por um jornalista chileno da cadeia Via-X, a Mr. James Hetfield, aquando a presença dos Metallica num concerto em Santiago do Chile.
O jornalista começa um tópico, lembrando os concertos que os Metallica deram com os Sepultura. O melhor guitarrista rítmico do mundo explica que os Metallica são fãs deles, e que dar concertos coma banda de Max Cavallera & Friends é uma boa forma de ganhar fãs. Ás tantas o pacóvio do jornalista (se calhar o pacóvio não era necessário, bastava jornalista já era suficientemente mau), tem a ideia genial de perguntar se os Metallica estão a ter alguma influência dos ritmos e sons africanos dos Sepultura no trabalho com Michael kamen (S&M) e se estão a pensar incluir esses ritmos e sons nos próximos álbuns. Mr. James Hetfield pergunta-lhe com ar de céptico: “Brazilian sounds?!”, ao que o pacóvio responde: “Yeah, you know…latino-american sounds”. A resposta a esta pergunta parva foi que isso não é algo que interesse aos Metallica. Isto para não o ter mandado logo, não para o caralho, mas para o mosh.
É assim, se o gajo não conhecia os Metallica, não ia lá fazer a entrevista. Pah, se não há mais jornalistas no Chile, não havia entrevista, ponto final! Se o pacóvio não tinha mais perguntas e ainda tinha muita fita para gastar, perguntava-lhe acerca do tempo ou da saúde (tópicos deveras mais importantes que o dos sons africanos, diga-se de passagem).
Outra pergunta desnecessária foi a seguinte: “Sabes que os Metallica são mais populares no Chile que os Iron Maiden e os Slayer juntos?” Ao que eu respondo: “A sério??!! Não me gozes!! Já agora ficas a saber que os Metallica são mais populares do que três ou quatro bandas juntas, em todos os países, excepto em Portugal, derivado a haver bandas como os D’zrt ou os 4 Taste.”
Resumindo, este é um dos casos mais graves de jornalismo à face da Terra. Apesar de serem todos graves, há alguns que ainda conseguem ser piores. Olha, estou-me agora a lembrar de um…aquele da entrevista do jornalista chileno ao James dos Metallica.
PS: Uma ideia gira era darem um concerto ou fazerem uns singles com o Netinho ou o Iran Costa. Pensa nisso, James!! Porque não??!