Thursday, June 08, 2006

Bad Boys Running Wild

Ora aí está um grande título para um grande post! Mais uma grande invenção dedicada a esses domingos fabulosos, que passam por andar a atirar lama, musgo e afins uns para cima dos outros, ir à Sport Zone comprar pesos, comer piza até rebentar, comprar garrafas de Coca-Cola de um litro por 2 eurotes, e ir fazer cerca de 14 km justamente para levantar dinheiro…Enfim, coisas normais que toda a gente aproveita para fazer aos domingos.

Ah e lembrei-me agora, aproveitam-se também as oitavas-feiras para ensaiar um bocado. Sim ensaiar, porque não é só em Coimbra que eu tenho uma banda, também tenho uma em Penalva. Aliás, basta haver pessoal que queira alinhar a gravar uns vídeos a tocarmos uns covers, está logo feita uma banda. Só há um requisito: não podem haver instrumentos musicais. Já agora vou anunciar os nomes dos membros da minha banda, a de Coimbra é composta por mim (vocalista, baterista e guitarrista), pelo Serge (baterista, guitarrista e vocalista) e pelo Antoine (guitarrista, baterista e vocalista) e a de Penalva é composta por mim (guitarrista), pelo Pitão (vocalista), pelo Jackass (baterista) e pelo Tiago (técnico de som e imagem). Aproveito para anunciar que o material usado por nós para compor é, em Coimbra: o quarto do Fagundes, o portátil do Fagundes, o taco de basebol do Fagundes, os cabides do Fagundes, alguns sacos do Fagundes e às vezes o meu telemóvel. Em Penalva: a carrinha do pitão, a 4L do Jackass, o meu telemóvel e uma garrafa de Coca-Cola. Como já devem ter reparado é tudo material apropriado, de alta-fidelidade, caro e de marca (quer dizer é tudo de marca menos as viaturas, devem ser “dos 300”).
Bem, mas vamos ao que interessa! Para Durkheim, o indivíduo, visto de maneira isolada, não pode ser considerado objecto ideal para o estudo da Sociologia e, portanto, um elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “facto social”. O realmente que interessa à vertente durkheimiana é o enfoque no indivíduo inserido no contexto de uma realidade social objectiva que, encontrando-se acima dele, caracteriza-se por ser grupal e, por conseguinte, colectiva.
Aliás, não isto que eu queria dizer, é que eu gosto de me auto promover. Para quem não saiba, eu sou o Émile Durkheim dentro do nosso trio de sociólogos (composto por Durkheim, Weber e Parsons). Às vezes perco-me um bocado entre as minhas deambulações existenciais e esqueço-me que estava a escrever sobre o domingo de 04/06/06. Já agora fica a nota: dia 06 de Junho deste ano, às 6 horas, seis minutos e 6 segundos é que vai ser, vamos morrer todos! E para quem estiver a ler isto, passado esse fatídico dia, considere-se um sortudo, porque está vivo. Agora tenha atenção porque pode ser a única pessoa viva à face da Terra. Quer dizer, pode sempre ter sobrevivido a Soraia Chaves, por isso tome atenção redobrada, pois tem que ver se a encontra.
Agora pronto! Já chega, vou-me deixar de rodeios para passar ao âmago da questão, à questão das questões, à resposta de todas as vossas dúvidas existências, às questões sobre as relações entre os indivíduos e a colectividade, isto é, vou falar de aquilo que vos leva (Jackass e Pitão) ao meu cantinho de criatividade (lol). Criativo era o Gama Mendes e casou-se (também quero ver se me caso e tenho um filho para o chamar Filipe, de modo a poder arranjar emprego, sim isto é uma piada e só há duas pessoas neste mundo que a percebem).
Sim eu sei que sou um chato e já há cinco parágrafos que vos estou aqui a empatar com parvoíces, mas se chegaram a esta parte, depois avisem-me, que é para eu saber que tenho poder de entretenimento, a dizer coisas que não interessam ao Mourinho ™.
E lá está, mais um parágrafo e nada.
E outro!
E contínua! Sou o maior!
Mais, um!
Com este, acho que o Herman SIC vai acabar e eu entrarei nos novos programas do Bruno Nogueira e da Soraia Chaves.
Doze parágrafos e vocês não desistem, é d’ Homem!
Se calhar já chega…sim, é porque ser espancado devido a excesso de parágrafos não deve ser bonito de se ver, principalmente quando a vitima sou eu. Aliás, pelo menos sou pioneiro nalguma coisa.
E ao 14º parágrafo fez-se luz! Isto é, esta obra constitui um valioso instrumento de análise geográfica, política e estratégica. Trata-se ainda de um post que prima pelo estudo e interpretação da dinâmica dos povos e suas inter-relações, na quadratura do tempo. É totalmente ilustrado a cores. É ainda possível ao leitor atento descortinar as causas múltiplas dos conflitos que ensombraram a História, integrando-as no seu próprio ambiente socio-político, económico, ou mesmo religioso. Mentira, enganei-vos! É só ao 15º.
Vou tentar elaborar um diário, com base naquilo que se sucedeu horas antes de eu estar a escrever isto:
15:30: Ouço três buzinadelas (muito agudas e irritantes). Saio à rua. É o Jackass, claro, e imagine-se, vejo-o a abanar a cabeça ao ritmo da música que se encontra num volume ensurdecedor. Fico traumatizado para o resto do dia.
15:31: No final de meter o capacete e todo o equipamento de râguebi, entro na 4L e cumprimento o seu progenitor.
15:34: Paramos na Corga para entrar um passageiro (o nosso técnico de som e imagem, Tiago).
15:35: O Tiago entra na máquina, no final de meter algodão nos ouvidos. Cumprimenta o Jackass e uma pessoa da alta sociedade burguesa, eu.
15:40: Encontramos o pitão a meio do caminho para Viseu (sim, passados cinco minutos. A 4L parece que voa).
15:41: No final do pitão atravessar a estrada, cumprimenta o Jackass, o Tiaguinho e uma pessoa da nobreza, eu. Propõe irmos para as piscinas, salientando o calor que se fazia sentir.
15:43: Nós assentimos e rumamos à Sport Zone.
15:50: Chegamos à Sport Zone. Saímos do carro. O pitão que vinha atrás na sua Peugeot Partner saca um pião mesmo defronte de quelques personnes inconnus. Eu apresso-me a dizer: “Então isso faz-se?! Vamos lá a ter cuidadinho ó rapaz!”. Tudo isto para dar um ar de pessoa integra (visto que pertenço à Família Real Inglesa), mediante tais personnes inconnus.
15:56: Ao fim de pagos os pesos (que normalmente devem ser postos na ponta de um ferro, ferro esse que o Jackass não comprou), partimos em direcção às piscinas de Mangualde, com o intuito de obtermos quelques informations about it’s ouvertures.
16:15: Chegados a Mangualde e vislumbrando a imensa panóplia de viaturas tunning à beira das aclamadas piscinas, deduzimos que as mesmas se encontram abertas (não as viaturas, mas sim as piscinas, bem…se calhar até também as viaturas).
17:00: Ao fim de recolhidos os calções às florzinhas (sim, é disto que elas gostam), chinelos e toalhas, chegamos a Penalva onde o Jackass se recusa a ir para o rio e insiste que quer ir para as piscinas, apesar da hora tardia.
17:15: Convencemos o Jackass a ir para o rio da Sr.ª de Lurdes.
17:17: Ele decide-se a ir a casa buscar o equipamento aquático.
17:20: L’arrivé de Jackass.
17:25: Chegamos ao ponto prévio de rencontre.
17:30: Entramos na água gélida.
17:35: O Jackass e o Tiago sobem ao ponto onde nadadores a sério se elevam, com vista a mergulharem na água.
17:45: Passados 10 minutos de o Jackass começar a “apertar a nalga” para mergulhar, o Biscaia tem a brilhante ideia de lhe atirar lodo, lama (merda, vá), com o intuito de ele se aventurar em “mares nunca antes navegados”.
18:20: Ao fim de toda uma grande luta de lodo, lama (vá, merda), o meu telemóvel começa o seu roteiro de grande repórter, capturando brilhantes momentos, desde os nossos saltos para a água a partir daquele tal ponto onde nadadores a sério se elevam, com vista a mergulharem na água, às minhas grandes imitações de turista, aos nossos fixes right to the camera, etc. e tal…
19:45: O Jackass a mudar de roupa decide ficar com os seus órgão genitais à mostra. A explicação dele foi: “pode ser que venham aí as gajas”.
20:00: Passados 15 minutos desde que ele disse aquela (grande) expressão, cheguei à conclusão que reflectir sobre a mesma, por mais tempo que fosse, não me ia levar a lado nenhum.
20:15: Entramos na Pizzaria Quinta da Lameira. Encomendamos três “margaridas”. Como nós somos, quatro, barafustei, alegando imensa fome percorrendo o meu estômago (sim, a fome percorre).
20:20: Somos chamados pela Sr.ª da Pizzaria, que nos avisa que as “Margaridas” estão “prontinhas”.
20:21: Ao fim de termos pago dois euros por uma garrafa de litro desse precioso líquido que é a Coca-Cola, entramos a bordo da “máquina”.
20:25: Chegados ao Monte de Esmolfe, atiramo-nos a elas.
20:30: Eu acabo a minha e começo a comer fatias do resto do pessoal (sim as “margaridas” vinham em fatias).
20:34: Quase a ter uma congestão, levanto-me e começo a disparatar (para não variar).
20:40: Partimos para Mangualde, com o objectivo de irmos ao BP.
20:55: Chegados ao BP, apercebemo-nos que os “matrecos” estão ocupados.
20:57: Paramos numa caixa Multibanco para eu levantar dinheiro. Também, se calhar nem era preciso. Eu ainda tinha comigo dois cêntimos. Mas pronto, eu gosto de esbanjar.
21:10: Ao fim de andarmos às voltinhas em Mangualde, decidimos voltar à nossa hometown.
22:30: Decidimos parar em ao pé da Pizzaria.
22:31: Montamos o estúdio e começamos a improvisar.
22:34: Começamos a gravar tais degradantes figuras (atenção, gravar, mas com o meu telemóvel. Não estejam a pensar que é gravar numa mesa de mistura ou assim).
22:40: Devido ao excesso de público, decidimos mudar de local de actuação.
22:43: Montamos o estúdio um pouco mais à frente, mesmo rés vês à Escola EB 2,3 de Penalva do Castendo.
22:46: O nosso baterista (Jackass) e o nosso técnico de som e imagem (Tiago) chegam e dizem que já não querem gravar mais, alegando desgaste físico.
22:47: Despedimo-nos uns dos outros, batendo com os membros, agitando os membros, dizendo “cenas tipo” tass, fica, bro e mesmo Penalva power, isto é, despedimo-nos à boss AC.

Podem existir omissões de alguns factos, mas meus amigos, fodei-vos! Fizessem vocês o diário deste grand jour.
Pede-se a quem quiser fotos deste dia memorável…não, memorável não! Não posso andar aqui a usar filosofias monnspelianas em vão, que me contacte via e-mail (ah pois é, estas novas tecnologias…)
Já agora, deixei-me dar-vos os parabéns por terem chegado com a vossa leitura até este ponto, se conseguiram aturar-me durante um post inteiro, são os gajos mais pacientes que eu conheço (ou não conheço)! Se por outro lado são verdadeiros “Tugas” e só leram a introdução e agora a conclusão (eu já referi isto noutro post qualquer, não estejam ai a pensar que este blog è da Margarida Rebelo Pinto, por outro lado, este blog pertence ao verdadeiro descendente de Cristo, o verdadeiro seguidor da linhagem do Sangue Real, qual Sophie, qual quê?!), os parabéns não são para vocês, tomem! Se querem, leiam tudo, Ora fodei-vos!

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