Saturday, November 25, 2006

FF


Faz-me 1 Filho?
Fui Fodido?
Fuck France?
Faz Figas?
Franz Ferdinand?
Fui a Fátima?
Fui Físico?
Fitness Fascista?
Face to Face?
Fear Factory?
Final Fantasy?

Canção da esperança

Tu tens a arma para fazer da Humanidade um povo, um povo mais feliz
Mas tu sabes, é preciso força…de vontade
Para voltar aos nossos antepassados
Tens a arma, para fazer da Humanidade um povo mais forte
É preciso, é força de vontade

Tu tens a bala para fazer uma grande balada como esta

Tu tens a bala para fazer de Portugal um país como…a Checoslováquia
Tens a bala para…nos fortalecer
Vamos fazer da Checoslováquia um país como…sei lá, a Dinamarca
Tu tens a bala para mudar o Mundo…e quem sabe, Portugal!

Porque tu tens a bala para fazer uma balada…como esta

Descubra as diferenças!



Saturday, October 07, 2006

Mona Lisa

Este foi o resultado que eu obtive através da procura de moças Checas no Hi5. Se o Leonardo sabe, ai ai!

Isto só pode ser uma pista! Eu acho... Há coisas giras!

Sunday, September 17, 2006

Anúncios para post(e)s

Fica aqui um amostra do resultado de cinco dias à procura de casa em Coimbra. Divirtam-se!


Eu gosto principalmente da parte sublinhada...


Ainda dizem que há impessoalidade nas relações. As raparigas que decidirem dividir o apartamento com a autora deste anúncio (ou folha A4 com uma data de parvoíces que supostamente deviam ser cómicas), já sabem de antemão a sua personalidade. Já sabem que tipo de música gosta e que tipo de letra que gosta de usar quando escreve a computador. Sabem também que ela é simpática e que gosta de usar smileys. Aliás, se repararem bem, poderão saber que é uma moça que se preocupa com a beleza (o apartamento situa-se próximo a um cabeleireiro). Se ao menos fosse o do João Rolo, isso é que era!



Este é o meu favorito! Andam pessoas como Luís de Camões, Fernando Pessoa, Shakespeare, Jean Paul Sartre, Valentim Loureiro, a tentar melhorar cada vez mais as suas línguas maternas e dedicam vidas inteiras a fomentar o desenvolvimento destas e suas respectivas culturas. O autor deste fabuloso anúncio, não duvidem que, construiu e deu a conhecer ao Mundo uma nova língua, e não deve ter gasto mais de 2 minutos. São estes seres que devem ser homenageados e não cá o José Saramago ou não sei quê!



Gosto de dar ênfase a anúncios como este. São pessoas como estas que permitem o desenvolvimento da nossa economia. Reparem na tinta que se poupa, quando não se sinais de pontuação! É também, caso para louvar!


Este é o meu segundo favorito, pois, às vezes uma pessoa precisa do número da Telepizza e não o tem à mão; outras vezes, precisa de desabafar; há dias que a ligação à Internet está sempre a ir abaixo, de modos que, este número facilita, pá!


E como isto de procurar quarto em Coimbra não se resume, justamente a galhofa e carolice em torno de anúncios estúpidos, fica aqui um aparte. Uma daquelas coisas que nos fazem seguir em frente. Uma daquelas coisa que nos faz sentir pessoas normais. Uma daquelas coisas que, tal como, a existência de pessoas como o Heitor Lourenço e o Cláudio Ramos, nos fazem dar uma boa gargalhada. Deliciai-vos, então!

Nota: A forma de censura que eu usei pode ser uma novidade para muitas pessoas, mas isto vê-se muito lá fora. Há diversas cores e feitios. Modernices....

Thursday, August 24, 2006

Era este ou o outro?

Loc 1 - Olha...quem era o gajo!
Loc 3 - Viste a t-shirt do gajo?! Que gozo!
Loc 2 - Era este ou o outro?
Loc 1 - Acho que era este...
Loc 2 - Era este não era?
Loc 1 - Acho que sim...
Loc 2 - Que tóino!
Loc 1 - Eu conheço-o só por causa do carro, também...
Loc 2 - Estes gajos é que é! Antes só um deles é que tinha a carta e depois conduziam os dois.
Loc 3 - Ai era?!
Loc 1 - Ya! Eles são iguais. Mas agora já têm os dois carta.
Loc 2 - Mas só um é que tirou a carta; só um é que foi à tropa e assim...
Loc 3 - “Dass”!
Loc 1 - Ya, há um que é mais ajuizado, foi esse que fez tudo.
Loc 2 - Este aqui casou-se no fim-de-semana passado.
Loc 1 - Pois foi...mas foi este ou o outro?
Loc 2 - Não, acho que foi este...ou foi o outro? Olha que agora já não sei...
Loc 3 - Este ou o outro?! Isto gravado dava um bom sketch!
(Risada geral)
Loc 1 - É capaz de ter sido este.
Loc 2 - Estes gajos andaram a trabalhar comigo.
Loc 1 - E comigo também. Que moca! Este gajos trabalham “p’ra” cara***!
Loc 2 - Ya, pois é...por acaso.
Loc 1 - Estes gajos andam sempre a trabalhar!
Loc 2 - Este gajos levantam-se logo às quatro da manhã “p’ra” ir trabalhar!
Loc 3 - Porra!
Loc 1 - É! Andam sempre a andar!
Loc 2 - São eles que desempanam aí o pessoal todo!
Loc 1 - Este aqui casou-se e acho que foi com uma professora!
Loc 2 - Foi este?!!
Loc 1 - Acho que sim...Eu digo isto por causa do carro.

Extrato de uma conversa amena!

Friday, July 28, 2006

Amo-te GOOGLE!!!


Andava eu a praticar o meu desporto favorito, o de gozar com os Dijért, quando fui levado ao Google com vista a pesquisar quaisquer imagens que deturpassem (ainda mais) os seus elementos (os que não tocam, só saltam; os que não escrevem letras, plagiam-nas). Foi então, que aquando aberta a dita página com as imagens que me deparei com algo extremamente...apaixonante, talvez: “Será que quis dizer: dirt”.

O Google, sendo o melhor motor de busca à face da Terra, sendo o mais poderoso e eficiente, poupa logo tempo aos utilizadores que se enganam na sua pesquisa, inserindo no respectivo campo de pesquisa coisas parecidas. Então, o GRANDE Google, ao reconhecer o nome Dzrt, apressa-se logo a dar um significado que, neste caso, é lixo.
Obrigado Google! Não estou só nesta luta!

Meias da raquetezinha_O regresso

Mesmo eu, que sempre tentei perceber o mistério das meias da raquetezinha e que nunca o desvendei, fui confrontado com este...vírus, sei lá, de maneira que, tenho a divulgar que as meias da raquetezinha estão aí, estão em força e estão-se a apoderar de nós, humanos (e do pessoal da assembleia também).

Certo dia, eu, Weber e Parsons estavam-nos a equipar para ir jogar uma peladinha nas imediações do estádio universitário, quando me dei conta que não tinha meias de desporto. Ao fim de muita procura, apercebi-me que o único par que tinha era um par de meias da raquetezinha (azuis).
Por isso, meus amigos, não há que o negar: as meias da raquetezinha são um dado adquirido no quotidiano, são o logotipo da moda contemporânea, chegam mesmo a ser um valor presente no social, encontram-se em expansão e o mais preocupante: ninguém lhe irá resistir!

Regresso à normalidade

Estamos a atravessar uma fase de grande instabilidade mundial. As guerras multiplicam-se e o conflito existente no Médio Oriente parece estar para durar. Mas não há motivo para preocupação, por enquanto temos simplesmente jogos amigáveis, mas qualquer dia arranca o campeonato nacional de futebol, sem falar nas pré-eliminatórias da Champions e obviamente uma espécie de manto da invisibilidade é passado sobre estes problemas.

Eu penso que, se todas as civilizações fossem tão doentes por futebol como é a maioria dos portugueses, só haveria guerras durante as férias das equipas de futebol de cada país. Bem, ou pelo menos seriam os únicos tempos em que se falaria nesse tema.

Uma ideia gira era os campeonatos de futebol durarem o ano todo ou entao o Europeu e o Mundial realizarem-se de dois em dois anos, em vez dos habituais quatro.

Thursday, July 13, 2006

Meias da raquetezinha VS China

Qual o mais proliferante??!!

Tuesday, July 11, 2006

Procuro Dono! A derrota do cepticismo

O cão é um animal irracional. Ou eu estou 100% certo e isto é verdade ou algo de extremamente revolucionário está a acontecer no Reino Animal.

Eu que pensava que os cães não sabiam ler, não sabiam escrever, isto é, não possuíam quaisquer habilitações literárias e que além do mais, não possuíam telemóvel e que o facto de não terem dedos oponíveis era um entrave à sua total actuação na sociedade, vejo-me na obrigação de rever todas estas, até agora, verdades absolutas.

E isto porque o número de cartazes que incluem uma fotografia de um espécime canino ao centro, a expressão "Procuro Dono" ao cimo e um ou mais números de telefone e/ou telemóveis ao fundo encontra-se em crescente aumento.

Perante isto, encontro-me numa fase de exacerbada e necessária especulação e formulação de hipóteses, com vista à obtenção de uma explicação lógica deste facto.

Se os cães sabem ler e escrever e possuem capacidades lógicas de raciocínio e não só um mero instinto, mesmo sem terem frequentado a escola, como é que isto se tornou possível? Deu-se-lhes uma mutação nos genes? Talvez. Aprenderam com os progenitores? Não me parece, porque no tempo dos pais, eram os donos que procuravam os animais domésticos e não o contrário (como se sucede actualmente). Começaram a perseguir crianças de 5/6 anos, justamente com o intuito de lhes sacarem alguns doces e por obra do destino estas iam no seu trajecto para a escola, levando estes animais a esperar por elas à porta do edifício escolar? Para passar o tempo começaram a ouvir a matéria? Hipótese mais viável, julgo eu.

Outra, a fotografia deles presente no centro dos cartazes. Como? Como é que estes possuem poder de compra para possuir uma máquina fotográfica, se coitados têm que vir a salivar à nossa beira para lhe darmos um simples osso? E mais, eles não têm bolsos. Onde seria que eles guardariam tanto o dinheiro, como a máquina fotográfica? E será que o vendedor venderia uma máquina fotográfica a um cão que não possuía qualquer documento identificativo?

Vá, imaginemos que roubavam um cartão de crédito a qualquer transeunte, que por acaso trazia consigo um papel com o respectivo PIN. Poderiam muito bem entrar num cyber-café e fazer a encomenda através da Internet. Depois como tirariam a fotografia? Que eu saiba os cães não possuem dedos oponíveis para manusear a dita máquina. Vamos supor que com muito sacrifício e várias tentativas conseguiriam activar o temporizador e conseguiriam tirar por fim, a foto. Ultrapassada esta barreira, encontra-se outro ponto intrigante. O número de telefone e/ou telemóvel.

Eu julgo que a PT não instala linhas telefónicas em casotas de cães, o que é de facto um pouco discriminante. De quem será, então o número que eles põem? Talvez de uma cabine telefónica. Estando os cães à espera da tão ansiada chamada, eis que, imaginemos, o telefone toca. Na remota possibilidade da chamada não ser atendida por uma prostituta ou um taxista, como era que os cães chegariam ao telefone? Como segurariam o auscultador, sabendo de antemão que não possuem dedos oponíveis? E como conseguiriam comunicar com o possível dono se eles não sabem falar? Mesmo que soubessem falar, com certeza não seria Português, quanto mais seria castelhano.
Eu tenho uma cadela há 10 anos e ela nunca falou comigo. Nunca me pediu para aumentar o volume para poder ouvir as barbaridades ditas pelos comentadores da TVI. Primeiro, porque o volume está sempre elevado nos jogos, segundo, porque os comentadores da TVI não dizem barbaridades, aliás, só dizem barbaridades. Em 10 anos nunca me disse para a levar ao Algarve num fim-de-semana. Primeiro porque eu não tenho carta, segundo, porque no Algarve não podem entrar cães, devido ao perigo que estes representam para os ingleses (bifes).

Resumindo, a minha cadela nunca me disse nada, fosse em que língua fosse (talvez até já tenha dito em caninês), mas eu desconfio que se ela falasse o que me dizia era qualquer coisa do género: “Coça-me as costas que eu não chego lá” ou “Para que é que sempre que me vês bates com a mão na perna, a olhar para mim e a assobiar, ó pacóvio?” ou mesmo “manda uma mensagem a fulano por mim porque eu não tenho dedos oponíveis e vejo-me grega para escrever no telemóvel”.

Que os cães consigam ultrapassar o obstáculo da cabine telefónica e que consigam comunicar com o possível dono, ainda dá para acreditar. Então porque é que eles metem o número de telemóvel nos cartazes? Primeiro, não têm poder de compra para ter um, segundo, porque não têm bolsos e terceiro, porque não têm dedos oponíveis para atender a chamada.
Por último, tendo os cães ultrapassado todas as barreiras físicas, psicológicas e de valores sociais (o caninês é mal aceite em Portugal, pelas elites), como é que eles fariam a montagem de todos os elementos (texto e foto) dos cartazes? Teriam dinheiro para pagar a impressão? O dono/empregado da tipografia iria fazer o serviço de impressão aos cães, sabendo que ao fazê-lo a clientes sem dados, dá direito a despedimento?

Em suma, se os cães possuem todas estas grandes capacidades, o único grande obstáculo que se prende com a sua integração na sociedade é o facto de não possuírem então, dedos oponíveis. Com o progresso tecnológico e médico que se faz sentir, não será difícil de toda implantar próteses em todos os cães do Mundo, que possuam espirito de iniciativa e sacrifício.

Através do método cientifico eu cheguei à conclusão que tudo isto é possível. Ainda assim, há certas pessoas (muito poucas), que afirmam que estes cartazes são feitos por humanos que pretendem dar ou vender os seus cães. Pessoas ignorantes que não descobriram o poder dos cães, esses novos actores transnacionais.

Elevem-se cães do Mundo e podemos acabar com a fome no Mundo!, ou assim uma coisa gira.

Monday, July 10, 2006

FF

Fuck France!

Friday, June 09, 2006

Ah Ganda Jhanke, Parte II, 2ª Gozadela

Passamos agora à teoria de outro tipo fixe, Karl Popper, como se diz em português, Carlos Poster.
No seu texto “La lógica de las Ciências Sociales”, Popper critica tudo e mais alguma coisa e afirma que é a criticar que isto anda para a frente. Cá para mim, meus amigos, enquanto não venderem a praia à Espanha (desculpa lá Nandito), não há critica que chegue.
Enquanto houver pessoal a copiar nos Anfiteatros e/ou a escrever coisas maradas nas folhas de exame, nem o Zapatero nos salva, e porquê? Porque ele não que e não pode fazer sapatos para 10 milhões e tal de pessoas. Isto se se englobar na categoria de pessoas, o pessoal da pesada que vai ao Parlamento dizer patacoadas, os membros de bandas que ganharam sucesso através do canal 4 da Tê Vê e respectivos fãs.
Como eu já referi anteriormente, são as fábricas da Frize que vão promover a existência vitalícia da humanidade e de pessoas como o José Castelo Branco também, cujo apocalipse estava marcado para dois dias antes de eu estar a escrever isto.
Ups, se calhar é por isso que o país não anda, porque há pessoal a copiar e/ou escrever “coisas maradas” nos Anfiteatros. Ou então é porque o país é muito pesado e não consegue nadar no Oceano Atlântico e/ou tem a Espanha agarrada, tal como dois siameses. Mais uma teoria à Nuno Markl (obrigado Tiago por me teres elucidado acerca da minha capacidade de escrever grandes e veementes teorias).
Dilthey, ai não! Popper foi um desses grandes pensadores que só lhe faltou estar no palco-mundo do Rock in Rio para ser “o maior”. Isto é, se os dijért podem lá estar, Popper só por estar morto já não pode?! Fica a questão, a questão das questões, essas que me levam a publicar isto na net, para ver se o nosso a adorado professor de sociologia (dejá vu) me faz um comentário. Bem, se ele comenta isto, não há caracteres que cheguem, ficando o dito comentário a meio. Comentário esse que ele aproveitaria para me insultar numa primeira fase e que aproveitaria, na segunda, para se redimir e afirmar que aprecia o meu poder criativo e de entretenimento, porque isto de estar aqui a escrever “coisas maradas”, nem o Sô Jorge Sampaio na sua declaração sobre a cidadania, cujo original se encontra na minha posse.
People de Jornalismo (tomem lá um insulto), gostei muito (ou não) deste momento, mas encontro-me na hora de fazer uma troca bilateral.
Em Janeiro cá estamos, quando eu for fazer melhoria à grandiosa cadeira de sociologia (vou em Janeiro porque em Setembro temos que apoiar o nosso adorado professor de Sociologia).
Además éses! Ou como diz Magalhães Pessoa (do que um gajo se lembra quando dormiu uma hora na noite anterior!), portai-VOS!



Desculpem lá os erros e essas cenas inter-frásicas do léxico das redundâncias do modo e afins, mas isto foi copiado exactamente da folha de exame, escrita assim na loucura e tal... Vocês sabem.

Ah Ganda Jhanke, Parte II, 1ª Gozadela

Auguste Comte tentou na sua obra “Cours de Philosophie Positive”, elaborar certas regras com vista a demarcar a sociologia positiva.
Este autor é considerado como o “pai da sociologia” (há quem afirme que é a mãe), de modo que foi um pioneiro no que respeita à elaboração do seu método.

Ele afirmou que a mente humana atravessava três estádios: teológico, metafísico e positivo.
Demonstrou que os Homens da sua época não haviam percebido o espírito positivo e que era necessário introduzir determinados métodos com vista a esta ciência passar então, ao estádio positivo.
No estádio teológico, tudo o que acontece no mundo é fruto de forças sobrenaturais e são estas que regem a vida do dia-a-dia.
No estádio metafísico, estas forças sobrenaturais são substituídas por entidades abstractas (liberdade, amor), de modo a explicarem por si só todos os fenómenos observáveis no mundo.
Por fim, no estádio metafísico, com a introdução da observação e da experimentação aos fenómenos, obtêm-se leis a partir de uma relação causa-efeito. É esta introdução do método das ciências naturais, que vai proporcionar que a sociologia passe ao estádio positivo.
Auguste Comte defendeu que a teoria do evolucionismo é a best to do the very crazy things that happens in the whole fuckin’ world.
Este autor demonstra o power in da crew, que era composta por ele e seus bro’s de sangue: Popper, Dilthey e Weber.
Este mano critica fortemente a Revolução Francesa, reiterando que quando mexem numa cena, aldrabam a situação toda. Além de ter criticado a fuckin’ French Revolution, este bacano criticou aussi o Marxismo, afirmando que não era com essas paneleirices que um país ia para a frente.
Quer dizer, ele também criticou tudo e todos, só não me criticou a mim, porque eu fiz coisas muito bonitas em prol da humanidade, tipo atirar lama aos filósofos e colar pastilhas nas cadeiras dos psicólogos.
E é assim, isto é tudo tolo e só se lembram de trocar as perguntas no meu first fuckin’ year.

Portanto é assim, esta nova série está um bocado exagerada na maneira como o Ricky aproveita para fazer aquelas aldrabices que antes até metiam piada. Apesar das suas inovações em termos de produção, guarda-roupa, maquilhagem e afins, o stinky cat não possui aquele poder cómico e de surpresa que apresentava em tempos. Tempos esses em que eu era considerado um grande antifascista (desculpa lá Nandito), assim como também era o maior afinador de esquentadores de Alcabideche (thanx Herman).
Comte foi um dos primeiros a pegar nessa situação de modo a criticar, está claro, qualquer coisa. Voltando ao criticismo de Comte, este autor criticou (lá está), aquele sketch em que “eles” plagiam aquele gajo do “ser ao não ser” (Shakespeare, segundo algumas pessoas), defendendo que é um atentado à moralidade e aos costumes da época (seja ela qual for).
A parte mais porreira para Comte é como o Stinky Cat pode proporcionar grandes audiências nos três primeiros episódios e pode baixá-las nos episódios seguintes. Comte criticou-“os”, porque eles prometiam que o próximo é que ia ser giro e isso nunca aconteceu (até hoje).
Este autor foi um quebra-cabeças para o people da Buraca e da Brandoa (desculpa lá Nandito) porque não apresentou aquele poder poético, que o pessoal aproveitava para as letras das suas músicas.
De modo que, o FF, Fernando por parte dos Moonspell, Ferreira pela minha é o maior caso de viagrice à face do planeta (quem sabe, até da Europa!). Não estou de algum modo a dizer que os Dijért não o são, mas pelo amor de Deus, os Dijért ainda sabem dar cambalhotas. Este senhor atrás referido, nem isso.
Aproveito agora para dizer aquela grande expressão digna das saídas dos exames de Registos: “Em Setembro cá estamos!". Já está. Em Setembro cá estamos de maneira a apoiar o nosso adorado professor de Sociologia ou Epistemologia e Metodologias das Ciências Sociais, ou mais-uma-das-grandes-cadeiras-de-Jornalismo-que-não-interessam-ao-menino-Jesus-e-cujos-dias-de-exame-são-uma-anedota-pegada-e-cujas-aulas-representam-mais-um-tempo-para-regabofar-ou-como-diz-o-palhaço-do-McDonalds:”esbagaçar”, sim porque ele foi a um casting da novela rebelde e concerteza vai entrar, de modo a trabalhar no bar da Carla (no Colégio da Barra). Quer dizer, isto ainda não é a certeza, é uma mera suposição. Disseram-me que o Cristiano vai ser despedido porque vai ser apanhado a roubar pastilhas e se há coisa que a Carla não tolera é gajos de cabelo comprido (desculpa lá Nandito).
Aproveito desde já para anunciar que Comte tem bilhetes para ver os Quatros Taste, porque é um adepto fanático desses quatro moços, cujo (futuro) êxito se deve à televisão Católica, que passa a missa aos Domingos de manhã.
Quando eu for grande e me tiver arrependido a sério (arrependido já estou eu e mais uns quantos) de ter concorrido para este curso ou “Turso”, vou inscrever as minhas duas bandas num casting, alguma há-de ser seleccionada, sim porque se um gajo chamado FF pode entrar, as minhas bandas só por tocarem sem instrumentos já não podem?! Pode ser que corra tudo pelo melhor e ainda ganhemos uns penteados fixes sem ter trabalho nenhum. Quase tão pouco trabalho como passar a epistemologia (ou não). Parece que não, mas fazer as respostas na noite anterior e ainda por cima só uma é que saiu, não e coisa fácil.
Aliás podíamos era ter marcado um jantar para o pessoal que era do 12º, mais o jackass. Era lindo de se ver, quem diz um jantar, diz um almoço na Pizzaria Quinta da Lameira onde Comte aproveitava para conviver, enquanto lia (ou via) a Playboy. Claro que ele não era tolo e ia comprar a Coca-Cola a outro sítio, sitio esse onde não cobrassem 2 euros.
Isto com o Euro subiu muito não foi? A qualidade de vida baixou, enquanto o custo de vida aumentou, mediante a disfunção que se acentuou ente o salário nominal e o salário real, tendo em conta também que o alargamento da EU propiciou o aumento da deslocalização de certas e determinadas empresas transnacionais, ou como se diz na gíria popular: “Isto tá mau”.

Thursday, June 08, 2006

Bad Boys Running Wild

Ora aí está um grande título para um grande post! Mais uma grande invenção dedicada a esses domingos fabulosos, que passam por andar a atirar lama, musgo e afins uns para cima dos outros, ir à Sport Zone comprar pesos, comer piza até rebentar, comprar garrafas de Coca-Cola de um litro por 2 eurotes, e ir fazer cerca de 14 km justamente para levantar dinheiro…Enfim, coisas normais que toda a gente aproveita para fazer aos domingos.

Ah e lembrei-me agora, aproveitam-se também as oitavas-feiras para ensaiar um bocado. Sim ensaiar, porque não é só em Coimbra que eu tenho uma banda, também tenho uma em Penalva. Aliás, basta haver pessoal que queira alinhar a gravar uns vídeos a tocarmos uns covers, está logo feita uma banda. Só há um requisito: não podem haver instrumentos musicais. Já agora vou anunciar os nomes dos membros da minha banda, a de Coimbra é composta por mim (vocalista, baterista e guitarrista), pelo Serge (baterista, guitarrista e vocalista) e pelo Antoine (guitarrista, baterista e vocalista) e a de Penalva é composta por mim (guitarrista), pelo Pitão (vocalista), pelo Jackass (baterista) e pelo Tiago (técnico de som e imagem). Aproveito para anunciar que o material usado por nós para compor é, em Coimbra: o quarto do Fagundes, o portátil do Fagundes, o taco de basebol do Fagundes, os cabides do Fagundes, alguns sacos do Fagundes e às vezes o meu telemóvel. Em Penalva: a carrinha do pitão, a 4L do Jackass, o meu telemóvel e uma garrafa de Coca-Cola. Como já devem ter reparado é tudo material apropriado, de alta-fidelidade, caro e de marca (quer dizer é tudo de marca menos as viaturas, devem ser “dos 300”).
Bem, mas vamos ao que interessa! Para Durkheim, o indivíduo, visto de maneira isolada, não pode ser considerado objecto ideal para o estudo da Sociologia e, portanto, um elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “facto social”. O realmente que interessa à vertente durkheimiana é o enfoque no indivíduo inserido no contexto de uma realidade social objectiva que, encontrando-se acima dele, caracteriza-se por ser grupal e, por conseguinte, colectiva.
Aliás, não isto que eu queria dizer, é que eu gosto de me auto promover. Para quem não saiba, eu sou o Émile Durkheim dentro do nosso trio de sociólogos (composto por Durkheim, Weber e Parsons). Às vezes perco-me um bocado entre as minhas deambulações existenciais e esqueço-me que estava a escrever sobre o domingo de 04/06/06. Já agora fica a nota: dia 06 de Junho deste ano, às 6 horas, seis minutos e 6 segundos é que vai ser, vamos morrer todos! E para quem estiver a ler isto, passado esse fatídico dia, considere-se um sortudo, porque está vivo. Agora tenha atenção porque pode ser a única pessoa viva à face da Terra. Quer dizer, pode sempre ter sobrevivido a Soraia Chaves, por isso tome atenção redobrada, pois tem que ver se a encontra.
Agora pronto! Já chega, vou-me deixar de rodeios para passar ao âmago da questão, à questão das questões, à resposta de todas as vossas dúvidas existências, às questões sobre as relações entre os indivíduos e a colectividade, isto é, vou falar de aquilo que vos leva (Jackass e Pitão) ao meu cantinho de criatividade (lol). Criativo era o Gama Mendes e casou-se (também quero ver se me caso e tenho um filho para o chamar Filipe, de modo a poder arranjar emprego, sim isto é uma piada e só há duas pessoas neste mundo que a percebem).
Sim eu sei que sou um chato e já há cinco parágrafos que vos estou aqui a empatar com parvoíces, mas se chegaram a esta parte, depois avisem-me, que é para eu saber que tenho poder de entretenimento, a dizer coisas que não interessam ao Mourinho ™.
E lá está, mais um parágrafo e nada.
E outro!
E contínua! Sou o maior!
Mais, um!
Com este, acho que o Herman SIC vai acabar e eu entrarei nos novos programas do Bruno Nogueira e da Soraia Chaves.
Doze parágrafos e vocês não desistem, é d’ Homem!
Se calhar já chega…sim, é porque ser espancado devido a excesso de parágrafos não deve ser bonito de se ver, principalmente quando a vitima sou eu. Aliás, pelo menos sou pioneiro nalguma coisa.
E ao 14º parágrafo fez-se luz! Isto é, esta obra constitui um valioso instrumento de análise geográfica, política e estratégica. Trata-se ainda de um post que prima pelo estudo e interpretação da dinâmica dos povos e suas inter-relações, na quadratura do tempo. É totalmente ilustrado a cores. É ainda possível ao leitor atento descortinar as causas múltiplas dos conflitos que ensombraram a História, integrando-as no seu próprio ambiente socio-político, económico, ou mesmo religioso. Mentira, enganei-vos! É só ao 15º.
Vou tentar elaborar um diário, com base naquilo que se sucedeu horas antes de eu estar a escrever isto:
15:30: Ouço três buzinadelas (muito agudas e irritantes). Saio à rua. É o Jackass, claro, e imagine-se, vejo-o a abanar a cabeça ao ritmo da música que se encontra num volume ensurdecedor. Fico traumatizado para o resto do dia.
15:31: No final de meter o capacete e todo o equipamento de râguebi, entro na 4L e cumprimento o seu progenitor.
15:34: Paramos na Corga para entrar um passageiro (o nosso técnico de som e imagem, Tiago).
15:35: O Tiago entra na máquina, no final de meter algodão nos ouvidos. Cumprimenta o Jackass e uma pessoa da alta sociedade burguesa, eu.
15:40: Encontramos o pitão a meio do caminho para Viseu (sim, passados cinco minutos. A 4L parece que voa).
15:41: No final do pitão atravessar a estrada, cumprimenta o Jackass, o Tiaguinho e uma pessoa da nobreza, eu. Propõe irmos para as piscinas, salientando o calor que se fazia sentir.
15:43: Nós assentimos e rumamos à Sport Zone.
15:50: Chegamos à Sport Zone. Saímos do carro. O pitão que vinha atrás na sua Peugeot Partner saca um pião mesmo defronte de quelques personnes inconnus. Eu apresso-me a dizer: “Então isso faz-se?! Vamos lá a ter cuidadinho ó rapaz!”. Tudo isto para dar um ar de pessoa integra (visto que pertenço à Família Real Inglesa), mediante tais personnes inconnus.
15:56: Ao fim de pagos os pesos (que normalmente devem ser postos na ponta de um ferro, ferro esse que o Jackass não comprou), partimos em direcção às piscinas de Mangualde, com o intuito de obtermos quelques informations about it’s ouvertures.
16:15: Chegados a Mangualde e vislumbrando a imensa panóplia de viaturas tunning à beira das aclamadas piscinas, deduzimos que as mesmas se encontram abertas (não as viaturas, mas sim as piscinas, bem…se calhar até também as viaturas).
17:00: Ao fim de recolhidos os calções às florzinhas (sim, é disto que elas gostam), chinelos e toalhas, chegamos a Penalva onde o Jackass se recusa a ir para o rio e insiste que quer ir para as piscinas, apesar da hora tardia.
17:15: Convencemos o Jackass a ir para o rio da Sr.ª de Lurdes.
17:17: Ele decide-se a ir a casa buscar o equipamento aquático.
17:20: L’arrivé de Jackass.
17:25: Chegamos ao ponto prévio de rencontre.
17:30: Entramos na água gélida.
17:35: O Jackass e o Tiago sobem ao ponto onde nadadores a sério se elevam, com vista a mergulharem na água.
17:45: Passados 10 minutos de o Jackass começar a “apertar a nalga” para mergulhar, o Biscaia tem a brilhante ideia de lhe atirar lodo, lama (merda, vá), com o intuito de ele se aventurar em “mares nunca antes navegados”.
18:20: Ao fim de toda uma grande luta de lodo, lama (vá, merda), o meu telemóvel começa o seu roteiro de grande repórter, capturando brilhantes momentos, desde os nossos saltos para a água a partir daquele tal ponto onde nadadores a sério se elevam, com vista a mergulharem na água, às minhas grandes imitações de turista, aos nossos fixes right to the camera, etc. e tal…
19:45: O Jackass a mudar de roupa decide ficar com os seus órgão genitais à mostra. A explicação dele foi: “pode ser que venham aí as gajas”.
20:00: Passados 15 minutos desde que ele disse aquela (grande) expressão, cheguei à conclusão que reflectir sobre a mesma, por mais tempo que fosse, não me ia levar a lado nenhum.
20:15: Entramos na Pizzaria Quinta da Lameira. Encomendamos três “margaridas”. Como nós somos, quatro, barafustei, alegando imensa fome percorrendo o meu estômago (sim, a fome percorre).
20:20: Somos chamados pela Sr.ª da Pizzaria, que nos avisa que as “Margaridas” estão “prontinhas”.
20:21: Ao fim de termos pago dois euros por uma garrafa de litro desse precioso líquido que é a Coca-Cola, entramos a bordo da “máquina”.
20:25: Chegados ao Monte de Esmolfe, atiramo-nos a elas.
20:30: Eu acabo a minha e começo a comer fatias do resto do pessoal (sim as “margaridas” vinham em fatias).
20:34: Quase a ter uma congestão, levanto-me e começo a disparatar (para não variar).
20:40: Partimos para Mangualde, com o objectivo de irmos ao BP.
20:55: Chegados ao BP, apercebemo-nos que os “matrecos” estão ocupados.
20:57: Paramos numa caixa Multibanco para eu levantar dinheiro. Também, se calhar nem era preciso. Eu ainda tinha comigo dois cêntimos. Mas pronto, eu gosto de esbanjar.
21:10: Ao fim de andarmos às voltinhas em Mangualde, decidimos voltar à nossa hometown.
22:30: Decidimos parar em ao pé da Pizzaria.
22:31: Montamos o estúdio e começamos a improvisar.
22:34: Começamos a gravar tais degradantes figuras (atenção, gravar, mas com o meu telemóvel. Não estejam a pensar que é gravar numa mesa de mistura ou assim).
22:40: Devido ao excesso de público, decidimos mudar de local de actuação.
22:43: Montamos o estúdio um pouco mais à frente, mesmo rés vês à Escola EB 2,3 de Penalva do Castendo.
22:46: O nosso baterista (Jackass) e o nosso técnico de som e imagem (Tiago) chegam e dizem que já não querem gravar mais, alegando desgaste físico.
22:47: Despedimo-nos uns dos outros, batendo com os membros, agitando os membros, dizendo “cenas tipo” tass, fica, bro e mesmo Penalva power, isto é, despedimo-nos à boss AC.

Podem existir omissões de alguns factos, mas meus amigos, fodei-vos! Fizessem vocês o diário deste grand jour.
Pede-se a quem quiser fotos deste dia memorável…não, memorável não! Não posso andar aqui a usar filosofias monnspelianas em vão, que me contacte via e-mail (ah pois é, estas novas tecnologias…)
Já agora, deixei-me dar-vos os parabéns por terem chegado com a vossa leitura até este ponto, se conseguiram aturar-me durante um post inteiro, são os gajos mais pacientes que eu conheço (ou não conheço)! Se por outro lado são verdadeiros “Tugas” e só leram a introdução e agora a conclusão (eu já referi isto noutro post qualquer, não estejam ai a pensar que este blog è da Margarida Rebelo Pinto, por outro lado, este blog pertence ao verdadeiro descendente de Cristo, o verdadeiro seguidor da linhagem do Sangue Real, qual Sophie, qual quê?!), os parabéns não são para vocês, tomem! Se querem, leiam tudo, Ora fodei-vos!

Tuesday, May 30, 2006

“Dijért” vitais para o desenvolvimento do país

Ao ler uma notícia no DN de Sábado (26 de Maio), descobri uma utilidade na existência desses grandes ginastas que são os D’zrt. É verdade, no meio de tanta coisa estúpida que me podia ter lembrado de dizer, fui logo escolher a pior.

Essa notícia tinha o título de “Que remédio senão apanhar com os D’zrt?!”. É claro que me aprontei logo a ler, tal foi o meu espanto a ver que no meio de tanta maralha apreciadora dos dijért, um conceituado diário, apresentava um pouco de bom senso, nem que fosse só mesmo pelo título. O meu espanto ia aumentando à medida que ia lendo artigo mais sensato.

E ai está motivo de tal espanto, o lead do artigo: “O concerto dos D’zrt, ontem no Rock in Rio, trouxe pais, irmãos mais velhos, tios e madrinhas. Nenhum deles morre de amores pelo grupo. Só que não tiveram alternativa. Quando se trata da banda da série televisiva “Morangos com Açúcar, são as crianças e adolescentes que ditam as regras. Os mais novos usaram todas as chantagens. Os mais velhos cederam”.

E agora passo a citar algumas passagens que me fizeram tornar-me um adepto fanático do autor deste artigo maravilhoso (ele é o DP, seja lá quem for, é um SENHOR!): “Catarina e Ana Sofia não deram tréguas e usaram todas as armas. Prometemos que nos íamos esforçar mais na matemática e dissemos que era a coisa mais importante para nós – explica a irmã mais velha”; “…Fátima Costa, de 35 anos, e Inês, de cinco, chegaram a um acordo. A filha vê o espectáculo dos D´zrt às 19.00, a mãe assiste ao concerto da Shakira, à meia-noite. O pacto, contudo, poderá naufragar a qualquer momento: não sei se ela aguenta ficar aqui muito tempo com este calor, teme Fátima”, ao que eu acrescento: “nem com este calor, nem a aturar quatro gajos a dar cambalhotas, enquanto os verdadeiros músicos estão na parte de trás do palco”.
Ó minha senhora, para a próxima, se quiser poupar dinheiro, leve a sua filha ao circo. Também vê impostores e com certeza há-de haver alguém que dê mortais e se vista da maneira mais inimaginável, talvez mesmo os palhaços não consigam, mas pelo dinheiro que poupa, vale a pena. Quando chegarem os palhaços leve a sua filha à casa de banho para lhe desviar as atenções. É que se ela gosta dos D’zrt, está certamente habituada a ver palhaços a toda a hora e de melhor qualidade, basta olhar para os dentes do Zé Milho, já é uma anedota pegada. Ela ao ver os palhaços do circo, irá apanhar uma desilusão. Leve-a à casa de banho ou diga-lhe que viu um elefante cor-de-rosa atrás delas. Não se admire se ela responder que não é um elefante, que é a pêra do Zé Milho que já cresceu até tal ponto e que ele a pintou de cor de rosa, ou que é o contentor de droga cor-de-rosa usado pelo Topê.
Para finalizar a transcrição de algumas passagens, fica a mais extasiante: “Afinal, até quando esta banda vai continuar a fazer da vida de pais e mães um tormento?” Eu por mim era já hoje, ao fim da morte deles parecer um acidente.

Ao fim deste grande momento de jornalismo rigoroso e competente, vou passar ao ponto que faz título deste post, a utilidade dos Dijért. Topê, Zé Milho e amigos, esses grandes malabaristas, que até agora só possuíam uma utilidade, que era a de eu gozar com eles, agora apresentam outra, deveras importante para o desenvolvimento do “país”.

Isto é, os filhos vão fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ver um “concerto” dos D´zrt. Irão prometer fazer sempre os trabalhos de casa, estudar mais, portar-se melhor nas aulas, estar atento nas aulas, quiçá, passar a ir às aulas.

Para andarmos com o país para a frente, basta, aquando os pequenos rebeldes pedirem para ir ver um concerto, os pais, proibirem até à última da hora. Deste modo irão obter mais promessas por parte das crias, que irão atingir o desespero à medida que o dia D se aproxima e o seu desejo é recalcado pelos progenitores.

Meus amigos, dois grupos se iriam fundir no mesmo campo de abundância de conhecimento. Deixando a natureza cumprir os seus desígnios, encontra-se o primeiro, englobando os alunos inteligentes no seu cantinho sem chatear ninguém, a lutarem por ser alguém (se são inteligentes, com certeza não gostam dos D´zrt). O segundo grupo, que engloba os miúdos problemáticos, que andam cinco anos para fazer um (isto é o que me vai acontecer) ir-se-ia fundir com o primeiro, isto é, os elemento do segundo grupo, passariam a estudar e a fazer um ano justamente em…três sei lá, talvez até dois, devido aos sacrifícios feitos por eles, ao terem prometido isto e aquilo aos pais, de modo a poderem ver os GRANDES ao vivo. Daqui a uns anos o que não falta aí é pessoal qualificado a fazer coisas magníficas em prol do país.


Pais portugueses, mães e pais de crianças, adolescentes que não acham que os Dijért são uns pacóvios, isto é, mães e pais de pessoal-ainda-mais-pacóvio-que-os-Dijért, sigam o meu conselho se querem que aqui a praia de Espanha iguale os níveis de desenvolvimento da EU (é difícil) e se querem que os vossos filhos sejam alguém na vida e tenham uma vida de qualidade* (já é mais fácil).

Reparem, nem irá ser preciso sair “de cá” para ser alguém. E Portugal, qualquer dia até se torna um país a sério. Tudo graças aos grandes dos Dijért!

Fica então a deixa: eu até gosto do Zé Milho, é pena eu não gostar de cereais!



* Quando eu me refiro a vida de qualidade, não é que estão a pensar, não é estar todo o dia em casa a ver a bola e a beber cerveja, não é ir aos fins-de-semana à Caparica, não é comprar a Maria, não é passear na auto-estrada só com o intuito de poderem ver um acidente, e deste modo, parar para ver chapa batida (um dos seus desportos favoritos, eu sei!), não é usar o “coletezinho amarelo” no banco do passageiro, nem andar com uma bandeira de Portugal na mala da viatura, nem tão puco andar com um CD do Tony Carreira pendurado em cima do tablier, e isto tudo à pala do Rendimento Mínimo que o “inteligente” do Guterres se lembrou de implementar.
A vida de qualidade a que me refiro é: usar meias de todas as cores, excepto branco, ter um automóvel de qualidade sempre com o depósito atestado e poder comer ao mesmo tempo, ir de férias para as Seicheles ou as Maldivas durante um mês e não ir à Quarteira no fim-de-semana, é comprar os albúms favoritos em original e não fazer cópias de albúms da Ruth Marlene, Tony Carreira, Broa de Mel e afins (eu também não compro tudo em original, porque não gosto dos D´zrt e não precisei de fazer promessas lectivas, isto é, baldei-me). Ah e toda esta vida de qualidade com um emprego que “DÊ”!

Obrigado Topê, Zé Milho e os outros dois! ;- )

Monday, May 08, 2006

O “elixir da vida” ou, a queda de J.K. Rowling


Ao fim de anos à procura do elixir da vida eis que, do nada, encontro-o, não no Harry Potter e a Pedra Filosofal, mas sim numa campanha de marketing!

Concerteza que já se depararam com o anúncio à nova Freeze, a Frize Cola Limão. Se não, não desesperem que eu passo a citá-lo: “Frize Cola Limão beba-a como se fosse a penúltima”. Isto claro, significa que, esta nova Frize é provavelmente tão boa, que uma pessoa que a beba irá continuar a bebe-la, ou seja, cada Frize Cola Limão que beba, será sempre a penúltima e não a última.


A minha teoria vem “tornar” o Harry Potter e a Pedra Filosofal uma ficção (lol), pelo menos até à parte em que se descobre que a pedra filosofal é uma aldrabice (isto é, o final do livro). Sim porque a saga do Harry Potter não é só uma data de histórias inventadas, mas sim, relatos da realidade, por parte da única pessoa sem poderes mágicos com a possibilidade de saber o que está a acontecer em Hogwarts, no mundo da magia. Ah, mas voltando à minha teoria. Esta Frize Cola Limão ao ingerida pelo comum dos mortais, vem tornar os mesmos imortais, ou seja, sendo essa mesma Frize a penúltima, uma pessoa por mais garrafas que beba, nunca será a última: “beba-a como se fosse a penúltima”. Está encontrado, então o tão procurado elixir da vida!


Tenho muita pena de o elixir da vida ser encontrado numa mera campanha publicitária, mas resolvi desvendar este “fodidíssimo” código (sim Sérgio, eu sei que te plagiei nesta tua nova palavra), mais complicado que o código deixado a Sophie pelo grande Saunière e achei-me no dever de dá-lo a conhecer à Humanidade.


A guerra pode vir a acabar e o mundo pode vir a ser salvo e porquê? A resposta a isto, caros leitores já pode ter sido descoberta por vós ao chegarem a vossa alucinante leitura até este ponto (se forem bons portugueses e tiverem lido só o titulo e esta parte, não desesperem! Leiam o terceiro parágrafo!).


Se mesmo assim, devido a estarem de ressaca não tiverem ainda encontrado a resposta, eu passarei a enunciá-la. Meus amigos, sendo esta nova Frize o elixir da vida e como cada uma que bebamos é, então, a penúltima, estamos imunes a qualquer arma mortífera, à velhice, à fome, A TUDO! A guerra que, claro já não tem nenhum sentido, deixará de o ter mesmo para senhores como o George W. Bush ou o Tony Blair.


A solução para a preserverança da Humanidade passa pela proliferação de bases de autodefesa Humana, isto é, as fábricas da Frize.
Sim, porque temos que, além de distribuir a garrafa pelos povos 3º mundistas, dar a possibilidade de a beber aos milhares de bebés que nascem todos os dias. Estes teriam que ser postos de quarentena até chegar ao momento que o seu sistema digestivo estivesse preparado para ingerir este precioso líquido.


A única coisa que teríamos que defender seria então, as fábricas da Frize, assim como assegurar a sua manutenção, a colecta das matérias-primas indispensáveis e claro, a presença de operários. Imaginem a quantidade de postos de trabalho que se arranjariam, tanto nas ditas fábricas, como na sua construção.


Com este pequeno post, além de ter explicado o elixir da vida, de o ter dado a conhecer, de ter salvo o planeta, de destronar máquinas de guerra e sofrimento escusado, de ter proporcionado milhões de postos de trabalho *, arrecadei uns euros, de publicidade da Frize.
Este preciosos euros serão destinados à compra de um colete à prova de bala, de uma arma de defesa e de uma máscara anti ataques biológicos e de alimentos, sim porque hoje em dia não se anda em segurança, uma pessoa está sujeita a perder a vida assim sem mais nem menos e não custa nada prevenir. Ah, esta parte não era para dizer, pois a minha teoria está a ser refutada por nada mais, nada menos que a minha pessoa. Não estejam já a pensar em dar-me duas chapadas só por eu ter caído na tentação de vos dizer que a teoria que nos vinha salvar, é uma aldrabice maior do que o Wrestling, apenas agradeçam ter-vos dado uma luzinha de esperança durante o tempo em que ainda não tinham lido a frase anterior.



* Vocês devem estar a pensar que, se a Frize é o elixir da vida, porque é que temos então que trabalhar. Pois, realmente o vosso raciocínio provocou uma dedução dentro dos limites da razoabilidade, mas reparem, se esta Frize é o elixir da vida, ela só pode permitir a nossa imortalidade, não permite a ausência de sofrimento originada pela fome que passamos por não termos dinheiro, que seria o fruto do trabalho, que se iria deixar de praticar, só por se pensar que não se pode morrer (isto da fome, foi só um exemplo, há muitos mais, por isso o que é que estão à espera?! TOCA A TRABALHAR!!!!

Merdas Parte I

A pura demagogia encontrada em exuberantes raciocínios fundamentalistas extremistas exclusivos, aliás “rigorosamente exclusivos” de mentes propícias à sua ascensão maquiavélica, nesta exacerbada forma económica, em termos capitalistas de puro consumo sanguinário, requer um leque de possíveis abstracções e uma imensa panóplia de deduções, originárias de grandiosos CABRÕES!
Isto é, grandes autores que, ao retratando a mesma panóplia de constatações descaindo na humanidade, abordaram determinados tabus. Esses mesmos autores, que ao criarem expressões e teorias susceptíveis da imaginativas e poderosas lógicas, citando as verosimilhanças, veementes de qualquer antifascista tornam esta aula uma cena propicia a escrever merdas como esta.

Tuesday, April 11, 2006

"Dijért" in Rio 2006

De que Portugal está mal e que pouca coisa de bom se aproveita neste país já todos nós sabemos, agora a presença dos D’zrt no famosíssimo “Rock a la Rivière” é que nem lembra ao menino Jesus. *

Já não bastava termos um P.M., que nos abandonou por mais uns trocos do que recebia cá, um Estado que, independentemente do partido que se encontra à sua frente, gosta de subir o investimento na Defesa e diminuir o investimento na Educação, reality shows e novelas conspurcando o horário nobre da televisão generalista, agora o grande evento de rock planetário vai contar com uma “banda” que irá sujar o seu nome.
Além deste ano, o cartaz estar fraco, contado com bandas e artistas destinados a elites, a organização teve a brilhante ideia de contratar uma banda conhecida por ter quatro membros, que além de plagiarem letras já existentes, não tocam nenhum instrumento, ah minto, acho que há uma ou duas músicas, em que um elemento faz uns simples acordes na sua guitarra acústica. E ainda estou para saber se esses simples acordes não são emitidos em playback para o público. A única razão por ainda não ter descoberto isso, é porque ainda não tive a coragem de pegar num dvd deles e analisa-lo com atenção (sim porque, este miúdos são tão bons que já lançam dvds!). A única coisa que fazem é cantar e mal. Ah, e também dão cambalhotas, saltos e mortais! O que me intriga mais é o facto de eles atraírem (quase) tudo o que é malta dos 6 aos 16, no caso dos rapazes, e dos 6 aos 24 no caso das raparigas, o que me leva a pensar que a o sexo feminino leva mais 8 anos a ter uma verdadeira noção da realidade do que o masculino.
Resumindo, o palco-mundo do Rock in Rio 2006, irá ser pisado, pior, aberto!, por uma “banda”, que apresenta um enorme sucesso entre muitos adolescentes, devido a estas possíveis, frustrantes e /ou cómicas razões:

1- Dispõe de quatro elementos que participam ou participaram numa tele-novela.
2- Estes mesmos quatro membros conseguem, imagine-se, dar mortais e saltos em pleno concerto.
3- Os referidos membros, quando posam para alguma fotografia, ficam sempre com a cabeça inclinada e com ar de sérios, o que ao invés de, transmitir a ideia que estes possuem alguma deficiência, cria imenso furor entre os fãs.
4- As suas letras são plagiadas e pouca gente sabe, os que sabem não se importam e até acham giro e diferente. Ao contrário de todas as bandas, que escrevem as suas músicas, os D’zrt, primam pela originalidade, tentam ser diferentes das bandas já existentes, ou seja, plagiam-nas.


Os seus fãs estão em crescente aumento: pessoas inocentes, ao saberem, que há uma banda muito popular, que nem sequer tem trabalho em escrever letras, desperta-lhes a atenção, levando-as ao estado de transe, onde não têm noção da realidade, compram os seus albúms, decoram as letras, chegam a ir a concertos, imagine-se!
A sua música nem sequer é tocada por os principais membros. É tocada sim, por pessoas que nem são conhecidas e que permanecem na parte de trás do palco nos concertos.

Ao fim disto, uma pessoa, que antes pensava que, o país não podia bater mais fundo, apercebe-se que esse momento dar-se-á quando os Dijert (isto segundo uma professora muito experiente nestas andanças disse) subirem ao palco do grande evento de rock planetário. Por isso, povo Português, temos cerca de um mês e meio de dignidade pela frente. Toca a APROVEITAR!
*Optei por usar um cor de rosinha no cabeçalho, porque achei que era apropriado para falar de uma banda "feminina", adorado pelo público feminino

Wednesday, March 08, 2006

Apresentação BLOG!


Boas! Doris Project! Porquê? Primeiro porque Doris é o apelido da Lady Justice que faz capa no 4º álbum dos MetallicA (…And Justice For All) e esteve presente em estátua em diversas digressões dos MetallicA.

Este álbum tornou-se um poderoso painel contra o poder do dinheiro e outras hipocrisias, músicas longas, apenas nove. Não é um álbum muito rápido (aquela porradaria supersónica, a não ser a "Dyers Eve") mas é pesado e moderadamente arrastado. O instrumental está foda como sempre, porém, percebe-se uma maior técnica, refinamento. A voz de James Hetfield chega nos timbres que conhecemos hoje. E as letras continuam a dizer muito. (Esta parte foi feita unicamente para vocês dizerem: “epah, este gajo, sim senhor…assim sim!”)

A Doris, como ficou conhecida representa a justiça e a critica ao sistema. De alguma forma, procurarei neste blog pegar na simbologia desta figura para criticar certas e determinadas coisas. PROJECTO DORIS!

Há também outras razões por o blog ter este nome, mas devido ao seu carácter extremamente estúpido e capaz de ferir mentes mais conservadoras não as vou citar…

Este blog tem como principais objectivos o entretenimento de quem o lê e a expressão de pensamentos e sonhos (lol), adjacentes à minha pessoa.

Este blog retrata histórias passadas (com uma distorção a descair para o cómico, acho eu) e também descreve histórias inventadas às tantas da manhã, que de real nada têm. Histórias passadas tanto no gueto viseense (lol), como em Coimbra (geralmente à noite, o que poderá tornar o artigo “bio-desagradável”).

Os artigos publicados incluem também palavras-chave como sopa, batatas fritas ou coco (ingrediente utilizado em determinadas receitas e não cócó), não como produtos culinários, mas sim como fruto de vários anos a filosofar e a gozar a vida, com os meus bro's (lol) – Jackass; Sócio; Pitão; Tiago; André; Elson; Sacho; Smeagol; Xina, perdoem-me se me esqueci de algum...mas a minha memória já não é o que era, desde que vim para Coimbra e me habituei a dormir 2/3/4 horas por dia!

Ah e já agora aproveito para dedicar este blog aos MetallicA, aos System of a Down e ao 1.5 milhão de arménios vitimas do Genocídio ocorrido na Arménia, em 1915, montado pelos Turcos…quer dizer, não sei de que forma posso dedicar-lhes um simples blog, que ainda por cima retrata histórias recentes, que nada têm a ver com a História mundial e que ainda por cima, muitas são ficção…mas pronto, já que não lhes posso dedicar mais nada…quer dizer sempre lhes posso fazer uma musica…mas não pode ser, já existe a P.L.U.C.K. (Politically, Lying, Unholy, Cowardly, Killers), da autoria dos SOAD e presente nos seu primeiro álbum. Ah...só se criar um blog com um título qualquer, que retrate um assunto qualquer, que nada tenha a ver. É isso, vou pensar nisso…e se calhar até irá ficar com a localização: http://dorisproject.blogspot.com/. Vá, penso nisso mais logo…

Este blog não tem como objectivo ofender ninguém, nem referir ninguém em particular, apenas tentar dar um sentido cómico a certas e determinadas situações…Agora de tentar a conseguir ainda vai um bocado. É você, caro leitor, que me irá julgar…

Ah já agora aconselho-vos a visitar o blog e ler os seus artigos ao som de música artística, limpa, clássica e de qualidade. Vou citar alguns exemplos:

1 – Mata Ratos (“C.C.M”; “Eu? Estou-me a cagar!”; “XU-PA-KI” ou “No meu sonho era o Figo”.

2 - Filii Nigrantium Infernalium (qualquer uma)

3 – Necrocest (qualquer uma)

4 – Cannibal Corpse (qualquer uma)

Ah e se estiverem fartos de ler esta merda, não estiverem a achar piada nenhuma, estiverem em pensar em dar-me duas chapadas e se se quiserem rir a bom rir ouçam a música Bicycle dos Queen (dêem especial atenção ao seu início).

Ah e se estiverem a ter um enfarte por excesso de riso e quiserem abrandar, ouçam a musica Stairway to Heaven dos Led Zeppelin de trás para a frente. Desemerdem-se, saquem a música do reversedspeech.com, saquem o Sound Forge (enviem-mo para o mail, já agora), não quero saber…é um bom remédio se quiserem parar d rir imediatamente…

Quer dizer, isto é facultativo, se quiserem podem ler os artigos, justamente a respirar, a mexer a mão com que manuseiam o rato, a piscar os olhos, com todos os programas fechados, menos o Internet Explorer, o Mozilla FireFox, o Opera ou qualquer programa de navegação na Internet que possam utilizar na vossa máquina, que ao ter entrado neste blog, já se encontrará sensivelmente 27.99 vezes mais potente!

Aproveito desde já para agradecer a Talcott Parsons e a Max Weber, tanto pelo espaço disponibilizado no café do Talcott, para a concretização das nossas tertúlias e jogos de PES, como pelo 1/3 do colchão e paciência para ouvir as minhas teorias sobre mulheres sonâmbulas, Casa Pia process, linguagem russa e afins.

Aceito sugestões para assuntos a abordar: vortex@portugalmail.com

A 4L do JACKASS

Pois é, não pensem que se trata de uma 4L qualquer porque não é bem assim. Esta 4L a que me refiro, apesar de só se encontrar na posse deste senhor há cerca de 1 ano, já tem tantas histórias que dava para abrir uma nova cadeira na Universidade: “História da 4L do Jackass”, ou escrever um livro:”As aventuras do Jackass na sua 4L”, ou mesmo um documentário na BBC:”O comportamento das 4L nas mãos do seu destruidor”.

Desde os 80 em caminhos agrestes, às curvas dadas fora de mão em pleno temporal, passando pelos saltos por cima de muros em direcção a vinhas acabadas de cultivar, esta 4L pode apelidar-se de uma resistente, como nunca visto. Nem mesmo João Garcia, se pode chamar mais de sobrevivente que esta máquina de destruição (e nem precisou de escalar o Evereste, apenas um pequeno monte em Esmolfe!).

Passadas horas da Direcção-Geral de Viação ter passado o atestado de suicídio (GUIA), ao Albuquerque, este indivíduo induziu dois colegas seus (um, infelizmente sou eu), numa viagem ao *****, que se adivinhava perigosa. O excesso de velocidade, alienado à falta de segurança da máquina, juntamente com o piso escorregadio e conversa sobre raparigas bem formadas, levara à primeira demonstração de perícia do nosso condutor (a parte da perícia foi a gozar).

Muitos momentos de puro medo e susto se seguiram, ao fazermos de passageiros neste carro, mas claro, desde que ele DEIXE DE FAZER ESTAS MERDAS NÓS VAMOS CONTINUAR A ANDAR COM ELE!!!

Mas nem só de sustos é marcada a história desta 4L. Ela é também marcada pela colocação de auto-rádios, com vista à audição da Sanitarium. Esta proporcionou-nos grandes momentos de gozo e engate às cachopas (lol). Ah pois, não são os Renaults 5 sem fundo, escape da Remus, auto-rádio da Pionner a debitar enormes decibéis de puntz, puntz, trá, tá, tá, a que se acrescenta um autocolante no vidro traseiro a dizer Tunning, que as moças gostam. Quer dizer, se calhar até é…bem mas a nossa terra é uma excepção. Elas gostam sim, diz-me a minha experiência, de rapazes bem formados, que passam discretamente por elas sem dar ao alarme numa humilde 4 latas.

Mas isto não se aplica a nós, porque além de não sermos bem formados, não passamos discretamente, somos obrigados a passar de maneira machista, colocando o braço de fora da mesma. Isto devido ao espaço reduzido onde se encerram nossos corpos. Também Metallica a bombar para os transeuntes ouvirem a bom som, não ajuda à descrição. Pelos vistos, a única coisa que temos, será então, a humilde 4L.

Como diz um senhor com experiência:”A 4L é como um jipe, é só preciso meter gasolina!”. Ao que nós acrescentamos:”…e dar ar aos pneus às vezes também é preciso”.

Deixo um apelo, quem tiver uma 4L e não se utilize dela para dar umas boas voltas, avise. O Tone não se importa de a comprar para nós andarmos nela (lol). Tem que se apresentar em bom estado claro, não pode apresentar vestígios de que qualquer peça Tunning tenha tocado a sua valiosa e única tinta.

Thursday, March 02, 2006

Intensive Care_batatas fritas no cabelo (batata-palha)



Note-se que este artigo deve ser lido ouvindo a música Radio Ga Ga dos Queen com o objectivo do nível de comédia ser consideravelmente aumentado! Põe-se também a hipótese, no caso de lhe dar mais jeito, de ouvir outra música potencializadora do aumento de riso, a “Can I Play With Madness” dos Iron Maiden.

Venho por este meio mostrar o meu “intensive care”, indignação, inconformismo, revolta, desprezo, frustração e mesmo vergonha de pertencer a uma comunidade onde o número de especímenes que recorrem ao uso de batatas fritas no cabelo * (cujos possíveis objectivos enumerarei mais à frente) se encontra em crescente aumento.
Apesar deste hábito ser mais ou menos bem aceite pelo comum dos mortais, o recurso a outros complementos vem aumentar o nível de preocupação sentida na minha mente. Estes complementos adicionados às batatas fritas colocadas no cabelo vão desde o brinco amarelo (fraca imitação de ouro), ao uso de autocolantes onde se incluem palavras como “TUNNING”, “PIONEER” ou mesmo “REMUS”, no vidro de trás de carros que geralmente são da marca Opel Corsa (o mais habitual), Volkswagen ou Fiat.
De certeza que vós, caros leitores, já se depararam com esta espécie de humano em crescente aumento, mas tal individuo passou ao lado da vossa capacidade de gozo, porque, mesmo eu, não possuo gozo suficientemente poderoso para aplicar a tal fracasso de ser humano.
Pertencendo eu a uma comunidade onde o uso de batatas fritas no cabelo * é tão habitual como cortarem o clítoris às mulheres em algumas regiões africanas. Tão normal como ver a bola a beber cerveja acompanhada por tremoços. Tão usual como os presidentes do SLB terem sempre uma queda para o seu copito de vinho, não posso deixar de ficar indignado com tais ultrajes à civilização, que levou tantos milhares de anos a evoluir para o ponto que estamos, para agora virem para aí uns rapazolas armados em engatatões, que decidem humilhar-nos desta maneira.

Bem, passo então a citar os possíveis objectivos (ao fim de anos de pesquisa e observação que me dediquei), que levam à colocação das ditas batatas fritas no cabelo *.
1 – Tentativa de embelezamento
2 – Tentativa de aumento de charme
3 – Necessidade de uso para integração em grupos com diferentes características, que vão desde aos Tunning aos…pah não sei mas geralmente quem se apresenta com este estilo, pertence, irremediavelmente ao um grupo Tunning, não querendo isto dizer, que todos os amantes do Tunning, possuam batatas fritas!

De seguida passo a enunciar as características gerais desta espécie de ser humano:
Físicas – Cabelo com maior ou menor quantidade de madeixas louras, que se assemelham a batatas fritas * ; uso de brinco (amarelo de preferência); camisa por dentro das calças; calça de ganga (de preferência por cima do tornozelo); meia branca e sapato de sola (com o objectivo de chamar a atenção de moças presentes no terreno, devido ao enorme ruído produzido por estes, aquando pisam areias ou mosaico).
Psicológicas – as características psicológicas variam muito de (nem sei que lhes chamar) para (nem sei outra vez o que lhes chamar), mas normalmente são: conversas em volume ensurdecedor; uso e abuso de linguagem grosseira; conversas a descair para o cariz sexual ou futebolístico; transparência de machismo, audição exacerbada de música pimba e puntz, puntz, trá, tá, tá, etc… Se detectarem mais algumas avisem.
Além destas características, há algumas que não são, nem físicas, nem psicológicas: acompanhamento de copo de cerveja numa mão e cigarro na outra; condução de viatura com o braço esquerdo (em parte) de fora do vidro e com o direito esticado contra o volante ou, com o braço esquerdo esticado contra o volante e o direito apoiado na manete das mudanças (note-se que isto também é possível numa 4L)

Esta visão não tem em vista encorajar os possuidores deste estilo a abandonarem as suas amadas batatas fritas * , que tanto se apegaram ao seu cabelo, mas tem em vista, sim, que estes rapem o cabelo de vez, com vista à desinfestação.


Agora, a sério: eu tenho amigos que se apresentam com o cabelo desta maneira e não deixo de os tratar como amigos pelo simples facto de terem adoptado tal comportamento. As minhas visões caracterizam a generalidade de tais pessoas, não sendo regra que todas pertençam a grupos Tunning, que se vistam de determinada maneira ou que tenham os objectivos que eu enunciei, em mente.



* as citadas batatas fritas não são batatas fritas quaisqueres, mas sim o tipo de batatas fritas usadas num cachorro ou num hambúrguer, isto é, a batata-palha!